Polícia lança gás lacrimogêneo contra manifestantes dentro de shopping em Caracas | Rio das Ostras Jornal

Polícia lança gás lacrimogêneo contra manifestantes dentro de shopping em Caracas

Criança é atendida em shopping de Caracas nesta quinta-feira (6)
após lançamento de bomba de gás lacrimogêneo
 (Foto: REUTERS/Andres Martinez Casares)
45 pessoas receberam atendimento médico, incluindo 17 crianças. Manifestação rumo à sede do Supremo foi bloqueada.
Centenas de opositores bloqueavam as ruas de Caracas, nesta quinta-feira (6), após uma passeata até o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) ser detida por militares e policiais. Diante do avanço das tropas de choque, um grupo se abrigou no shopping Sambil, o principal de Caracas, e os policiais lançaram bombas de gás lacrimogêneio dentro do local.
O shopping foi evacuado por precaução em meio à perseguição. No total, 45 pessoas, incluindo 17 crianças, receberam atenção médica de emergência, assinalou Ramón Muchacho, prefeito de Chacao, reduto opositor e zona onde está o shopping.
A adolescente Alejandra Vargas e suas amigas estavam no shopping Sambil para se distrair e fugir do caos das ruas, mas acabaram envolvidas em uma batalha campal.
"Viemos tomar um sorvete e ver um filme, mas nos encontramos no meio deste desastre", contou à agência France Presse Alejandra, com os olhos irritados pelas bombas de gás. Perto dela, uma mulher com um bebê nos braços saía escoltada por dois bombeiros.
Pessoas reagem em shopping de Caracas após lançamento
 de bomba de gás lacrimogêneo
(Foto: REUTERS/Andres Martinez Casares)
Rosa Rivas, de 43 anos, que participava do protesto com sua filha de 15 anos, também relatou a perseguição: "Nos fizeram recuar e entramos, alguns pelo estacionamento e outros pela porta principal, mas nos perseguiram. As pessoas corriam assustadas".
Quando a confusão começou, Andrés García, de 20 anos, estava na loja de sapatos onde trabalha. "Tudo começou de repente. Duas colegas que estavam almoçando vieram correndo. Fechamos a porta de ferro e nos protegemos no estoque", contou o vendedor.
Hospitais, escolas, restaurantes, hotéis, ministérios e outros locais públicos já foram atingidos por distúrbios nestes três meses de protestos.

Por France Presse
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