A Segunda Instância da Justiça
Federal em Brasília decidiu hoje (18) manter a prisão do ex-presidente da
Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A pedido dos advogados de defesa,
a liberdade foi julgada pela Terceira Turma do Tribunal Regional Federal
(TRF-1), sediado na capital federal.
Cunha está preso há 10 meses na
Superintendência da Polícia Federal em Curitiba em função das investigações dos
procuradores da Operação Lava Jato. O caso julgado nesta terça-feira envolveu
outro mandado de prisão contra Cunha, emitido pelo juiz federal Vallisney de
Oliveira, da 10ª Vara Federal em Brasília.
No processo criminal que tramita
em Brasília, Cunha é acusado de receber propina em troca de influência a favor
de empresas que buscavam liberação de verbas do Fundo de Investimento do Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS), vinculado à Caixa Econômica Federal.
Durante o julgamento, a defesa de
Cunha alegou que não há motivos para que o ex-deputado continue preso. De
acordo com os advogados, não há provas que liguem Cunha aos desvios na Caixa.
Agência Brasil
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