Vereador de Iguaba Grande é preso suspeito de mandar matar empresário | Rio das Ostras Jornal

Vereador de Iguaba Grande é preso suspeito de mandar matar empresário

Vereador é suspeito de envolvimento em homicídio
em Iguaba Grande (Foto: Narayanna Borges/Inter TV)
Mandado contra Jefferson Ferreira Martini (PTC) foi cumprido neste sábado (10); crime aconteceu em janeiro de 2017.
O vereador de Iguaba Grande, na Região dos Lagos do Rio, Jefferson Ferreira Martini (PTC), foi preso neste sábado (10) suspeito de mandar matar um empresário da cidade em janeiro de 2017, segundo informações da Polícia Civil. De acordo com as investigações, o motivo do crime foi um conflito de interesses na compra de um terreno em Araruama.
"Jeffinho do Gás", como é conhecido, tem mandado de prisão temporária válido por 30 dias expedido pelo Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Iguaba Grande.
A prisão do vereador, que foi abordado quando passava de carro pela Ponte Rio-Niterói, aconteceu em uma operação conjunta da Delegacia de Homicídios de Niterói/São Gonçalo (DHNSG) e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ).
Em nota enviada neste domingo (11) pela assessoria de comunicação, a Polícia Civil informou que "as investigações evidenciaram que o vereador preso, Jeffinho do Gás, possuía uma relação contratual com a vítima na compra de um terreno em Araruama, sendo suspeito de executar a vítima em razão do conflito de interesses entre eles".
O G1 tenta contato com a defesa do vereador e também aguarda informações da Polícia Civil para saber se ele já prestou depoimento e se foi encaminhado para o presídio. De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), Jefferson Ferreira Martini não deu entrada em nenhuma unidade prisional. Segundo o Ministério Público e a polícia, as investigações sobre o crime continuam.
Em nota divulgada neste sábado (10), o presidente da Câmara de Iguaba Grande, Balliester Werneck de Praguer, afirmou que não recebeu nenhuma notificação ou informação oficial a respeito da prisão do vereador Jefferson Martini.
"Recebemos a notícia através dos meios de comunicação. A presidência afirma que está se reunindo com a Procuradoria da Câmara e em breve se pronunciará sobre o caso", disse trecho do comunicado enviado à imprensa.
Mandados de busca e apreensão já tinham sido cumpridos
Em maio, uma operação da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) cumpriu mandados de busca e apreensão contra o vereador. Foram feitas diligências na casa de Jefferson e na Câmara de Vereadores. A ação, que segue em segredo de Justiça, também aconteceu em Araruama e na Zona Oeste da capital.
Segundo informações do próprio vereador dadas à equipe de reportagem da Inter TV, foram apreendidos, na casa dele, documentos referentes a escritura de um terreno em Iguabinha, em Araruama. Jefferson ainda afirmou que ele e a mulher foram testemunhas de um crime relacionado ao antigo dono do terreno, e que o casal é inocente.

Por Juliana Scarini e Fernanda Soares, G1, Iguaba Grande
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