Membros da
tropa de choque entram em confronto com
manifestantes
durante um protesto contra o governo do
presidente Nicolás Maduro em Caracas, na
Venezuela,
em 7 de junho (Foto: Frederico Parra/AFP)
|
A entidade contabiliza 33
"detenções ilegais" de trabalhadores dos meios de comunicação.
O principal sindicato de
jornalistas da Venezuela denunciou neste domingo (25) que 376 repórteres
sofreram agressões durante quase três meses de protestos contra o presidente
Nicolás Maduro, a maioria por parte de militares e policiais.
"Entre 31 de março de 24 de
junho, 376 trabalhadores da imprensa foram agredidos em 238 casos
documentados", dos quais as "forças de segurança são responsáveis por
170", afirmou a organização no Twitter.
O Sindicato Nacional de
Trabalhadores da Imprensa (SNTP) contabiliza igualmente 33 "detenções
ilegais" de trabalhadores dos meios de comunicação.
Os protestos da oposição geraram
distúrbios com um balanço de 75 mortos e mais de mil feridos, segundo o
Ministério Público. Governo e oposição se culpam mutuamente pelos casos de
violência.
Embora a solicitação do Ministério
Público aos tribunais sobre "medidas especiais de proteção" aos
jornalistas tenha sido aceita, as denúncias de ataques a repórteres por
policiais, militares e manifestantes são constantes.
Por France Presse
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