O presidente
cubano Raúl Castro fala à Assembleia Nacional de Cuba
nesta
quinta-feira (1º) (Foto: ACN/Marcelino Vazquez/Handout via REUTERS)
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Sessão extraordinária da
Assembleia aprova documentos que reafirmam o sistema político de um só partido.
Raúl Castro deixará cargo em menos de um ano.
O Parlamento cubano se reuniu
nesta quinta-feira (1º) para aprovar os documentos que confirmam o Partido
Comunista como a força dirigente superior da nação, quando falta menos de um
ano para que Raúl Castro deixe o cargo de presidente do governo.
A Assembleia Nacional, convocada
em sessão extraordinária, se pronunciou para proibir a concentração da riqueza
em uma série de documentos aprovados que reafirmam o sistema político de um só
partido, no qual predomina a propriedade estatal socialista, embora permitindo
alguns negócios privados e o investimento estrangeiro.
Os deputados da Assembleia
Nacional aprovaram os textos por unanimidade depois de um debate. "Os
documentos aprovados (...) são fundamentos programáticos que reafirmam o
caráter socialista da Revolução (...) e o papel que desempenha o Partido como
força dirigente superior da sociedade e do Estado", disse Raúl Castro,
citado pela estatal Agência Cubana de Notícias.
Os documentos discutidos são
resultado do Congresso do Partido Comunista do ano passado e incluem os
esforços em curso para flexibilizar a economia local e um "plano nacional
para o desenvolvimento econômico e social até 2030".
Raúl Castro, que substituiu seu
irmão Fidel na Presidência em 2008, anunciou que renunciará a seu cargo em
fevereiro próximo, mas que se manterá como chefe do Partido Comunista até 2021.
O primeiro vice-presidente, Miguel Díaz-Canel, de 57 anos, é visto como o
candidato com mais chances de ocupar o cargo.
Por Reuters
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