Otto
Frederick Warmbier teria tentado roubar cartaz de
propaganda
política de hotel (Foto: Kyodo/Reuters)
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Otto Warmbier foi devolvido à
família nos EUA em coma, e não se sabe a causa da lesão cerebral que
apresentava.
O estudante norte-americano que
morreu depois de ser mantido preso na Coreia do Norte por 17 meses não passará
por autópsia, e será feito apenas um exame externo do corpo a pedido da
família, disse a autoridade de medicina legal do Estado nesta terça-feira (20).
O instituto médico legal do
condado de Hamilton estava em contato com médicos do hospital de Cincinnati
onde Otto Warmbier, de 22 anos, morreu na segunda-feira, antes de tirar
qualquer conclusão sobre a morte, disse o investigador Daryl Zornes.
Os investigadores ainda estão
analisando imagens radiológicas e esperando mais registros médicos pedidos pela
medicina legal, disse Zornes à Reuters.
Mais cedo na terça, o necrotério
local disse que recebeu o corpo do estudante para uma autópsia e esperava
divulgar descobertas preliminares ainda nesta terça ou na quarta-feira.
Mas os planos mudaram após os
legistas decidirem, a pedido da família, não realizar uma autópsia. Em vez
disso, limitaram os exames a uma análise externa do corpo de Warmbier e uma
análise de seus registros, disse Zornes.
Não havia informação imediata da
família ou de parentes do estudante sobre os motivos que os levaram a pedir que
não fosse feita uma autópsia, procedimento que poderia esclarecer as razões
para as lesões neurológicas sofridas por Warmbier na Coreia do Norte.
A morte de Warmbier acontece
apenas dias após ele ser solto pelo governo norte-coreano e voltar aos Estados
Unidos sofrendo de amplo dano cerebral, de acordo com os médicos
norte-americanos que o trataram.
Warmbier, que nasceu em Ohio e
estudava na Universidade de Virginia, foi preso na Coreia do Norte em janeiro
de 2016 enquanto visitava o país como turista. Ele foi sentenciado dois meses
mais tarde a 15 anos de trabalhos forçados por tentar roubar um item com um
slogan de propaganda de seu hotel na capital da Coreia do Norte, Pyongyang,
disse a mídia estatal da Coreia do Norte.
As circunstâncias de sua detenção
e qual tratamento médico ele recebeu na Coreia do Norte seguem desconhecidas.
Por Reuters
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