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ex-presidente Dilma Rousseff (PT) -
18/02/2017 © Evaristo
Sá
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Manifestação contra presidente
Michel Temer acaba em confronto com feridos em Brasília.Temer: exército sai das
ruas após restabelecer a ordem
A defesa da ex-presidente Dilma
Rousseff apresentou nesta quarta-feira um novo pedido de liminar ao Supremo
Tribunal Federal(STF) para tentar anular o impeachment que a tirou
definitivamente do cargo em agosto de 2016. O processo caiu nas mãos do
ministro recém-chegado Alexandre de Moraes, que assumiu os casos do ministro
Teori Zavascki, morto em um acidente aéreo em janeiro deste ano.
Teori já havia indeferido a
liminar em outubro do ano passado, dizendo que “não havia risco às instituições
republicanas, ao estado democrático de direito ou à ordem constitucional”, uma
vez que o então vice-presidente Michel Temer havia ocupado o cargo da titular
da chapa. Na ocasião, o ministro ainda escreveu que levaria para o plenário do
STF apreciar o mérito do caso.
Nesta quarta-feira, o advogado de
Dilma, José Eduardo Cardozo, citou as denúncias da delação de executivos da JBS
que levaram Temer a ser alvo de inquérito no STF por crimes de corrupção,
obstrução da Justiça e organização criminosa para reforçar o pedido de
invalidação do impeachment.
“O quadro institucional do nosso país passou a
sofrer uma forte e acentuada deterioração. Sua Excelência, o Presidente da
República, por revelações que se tornaram fatos notórios, firmadas a partir de
delações premiadas homologadas por este STF, foi atingido frontalmente por
denúncias de corrupção e de tentativa de obstrução da Justiça. Em decorrência
disso, o país passa por hoje por uma crise política e institucional aguda, em
dimensões nunca antes vivenciadas. A cada dia se evidencia mais a ilegitimidade
e a impossibilidade do atual Presidente da República permanecer no exercício de
um mandato, para o qual não
foi eleito, e em que foi
indevidamente investido por força de um processo de impeachment escandalosamente
viciado e sem motivos jurídicos que pudessem vir a justificá-lo”, escreveu
Cardozo no texto.
Por fim, o advogado faz um apelo a
Moraes para que analise com a “máxima urgência” o pedido e que, se não for
atendê-lo, coloque-o com celeridade para apreciação do plenário da Corte.
VEJA.com
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