Para juiz
federal, a prisão de Eike não foi ilegal, nem
abuso de
poderSandro Vox / Agência O Dia
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Advogado do empresário informou
que vai recorrer da decisão ao Superior Tribunal de Justiça
Rio - O Tribunal Regional
Federal da 2ª Região (TRF2) negou, nesta quarta-feira, o pedido de habeas
corpus solicitado pela defesa do empresário Eike Batista. O pedido foi negado
pela maioria dos desembargadores da 1ª Turma do tribunal.
O pedido foi negado pelo
desembargador Abel Gomes, acompanhado do voto do presidente da turma,
desembargador Paulo Espírito Santo. O desembargador Ivan Athié votou favorável
a liberdade para Eike.
O advogado do empresário, Fernando
Martins, informou que vai recorrer da decisão ao Superior Tribunal de Justiça.
Entre as razões citadas pelos
desembargadores pela manutenção do encarceramento de Eike, está a viagem dele
aos Estados Unidos pouco antes da decretação de sua prisão, o que poderia ter
representado uma tentativa de fuga.
O empresário Eike Batista foi
preso por agentes da Polícia Federal no dia 30 de janeiro, na 34ª fase da
Operação Lava Jato, após desembarcar no Aeroporto Internacional Tom
Jobim/Galeão, procedente de Nova York. Eike está preso no Complexo de
Gericinó, zona oeste do Rio de janeiro.
Proprietário do grupo EBX,
Eike é suspeito de lavagem de dinheiro em um esquema de corrupção que atinge o
ex-governador do Rio Sérgio Cabral, que também está preso.
AGÊNCIA BRASIL
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