Fuzis já entravam no Rio nos anos 1990 | Rio das Ostras Jornal

Fuzis já entravam no Rio nos anos 1990

Só o Bope tinha modernos fuzis e em quantidade pequena. Bandos usavam para roubar carros fortes
O emprego de fuzis no Rio data da década de 1990, quando submetralhadoras Uzi e Ingram começaram a ser substituídas pelos fuzis AR-15, empregados no assalto a carros fortes. Na época, a Polícia Militar dispunha de antigos fuzis Mauser de ferrolho e foi devido à presença de armas militares modernas em poder dos criminosos que se começou a dotá-la de pequenas quantidades de fuzis FAL e Para-Fal (esses últimos no convertidos para o calibre 5,56x45mm do AR-15), em substituição às antigas submetralhadoras INA e espingardas de repetição no calibre 12. No início dos anos 90 apenas o Bope tinha modernos fuzis G-3 e submetralhadoras HK, em quantidade muito reduzida.
Fuzis já entravam no Rio nos anos 90Arte O Dia
O uso fuzil sempre foi a opção tática preferida dos criminosos. No Rio, uma curiosidade é que, em vários momentos, diferentes facções criminosas chegaram a ser abastecidas por fuzis e outros equipamentos militares por um único grande fornecedor. Era notável que, algumas vezes, criminosos davam muito dinheiro para comprar armas defeituosas e que não sabiam operar, apenas para que esse armamento não viesse a cair em mãos adversárias.
Somos o estado que mais apreende fuzis por sermos o local onde a quantidade dessas armas é mais significativa. Combater os fuzis do crime é um trabalho prioritário, para a polícia e para todas as pessoas de bem.

Vinícius Cavalcante, especialista em armamentos
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