O piloto da
outra conseguiu se ejetar antes da queda e é procurado
no mar de
Saquarema. Segundo a corporação, as buscas vão seguir
sem
interrupções até que ele seja encontrado.
(Reprodução
Intertv)
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Operação foi mantida durante a madrugada
desta quarta-feira (27). Aeronaves se chocaram no ar durante treinamento.
As buscas pelo piloto da Marinha
que se ejetou de uma aeronave e caiu no mar da Região dos Lagos do Rio
continuam na manhã desta quarta-feira (27). O caça se chocou contra outra
aeronave durante um treinamento padrão para a Olimpíada na tarde desta terça
(26). As buscas, que foram mantidas durante a madrugada, contam com navios,
helicópteros e outras embarcações, e também recebem apoio do Corpo de Bombeiros
do Rio. A identidade do piloto ainda não foi divulgada pela corporação.
As duas aeronaves da Marinha
bateram no ar e uma delas voltou em segurança para a base. O piloto da outra
conseguiu se ejetar antes da queda e é procurado no mar de Saquarema. Segundo a
corporação, as buscas vão seguir sem interrupções até que ele seja encontrado.
Imagens registradas por
internautas mostram partes do caça no mar.As imagens também
mostram um helicóptero da Marinha saindo para o resgate do piloto na Praia de
Jaconé.
Em nota, a Marinha detalhou a
estrutura que está sendo utilizada na operação de resgate. Leia a íntegra da
nota enviada pela Marinha:
"A Marinha do Brasil, em
complemento à nota publicada anteriormente, informa que duas aeronaves AF-1B
encontravam-se realizando treinamento de ataque a alvos de superfície com a
Fragata "Liberal", a cerca de 100 Km ao largo do litoral de
Saquarema-RJ. Durante o voo de afastamento do navio, em formatura tática, para
a realização de um novo ataque, houve a colisão entre as aeronaves, com a
provável ejeção do piloto e queda de uma delas no mar. As operações de busca e
salvamento foram iniciadas imediatamente com o emprego de navios, aeronaves,
além de lanchas de apoio do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro. A
segunda aeronave conseguiu retornar e pousar, com segurança, na Base Aérea
Naval de São Pedro da Aldeia-RJ. Até o momento, o piloto não foi encontrado. As
buscas prosseguirão pelo período noturno com o emprego de navios e
aeronaves."
A aeronave que caiu no mar é do
modelo AF-1 Skyhawk da Marinha do Brasil. O outro caça envolvido na batida
voltou com segurança para a Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, de onde
ambos haviam saído.
Os aviões AF-1 Skyhawk foram
comprados pelo Brasil do Kuwait, depois da Guerra do Golfo, e participaram de
missões de combate da Operação Tempestade no Deserto no início de 1991. A
Marinha do Brasil possui 23 exemplares do Skyhawk da versão A-4KU.
O projeto de mordenização das
aeronaves incluiu o uso de equipamentos de ponta desenvolvidos com tecnologia
brasileira.
O acidente aconteceu a 24 milhas
da costa - cerca de 44 km. Um corretor de imóveis gravou um áudio relatando o
que ouviu na hora do acidente.
"Eu tava de caiaque, pescando
dentro d'água. Eu ouvi um barulho e eu vi a localização onde levantou a água.
Inclusive, o navio da Marinha agora, nesse momento, tá onde eu ouvi o barulho.
E eu senti um cheiro diferente, como se fosse um óleo, no ar, um querosene,
alguma coisa desse tipo assim, e um risco de fumaça. Aí, não levou muito tempo,
começou navio, barco, um monte de coisa, e um helicóptero rodando em cima da
gente. Foi onde eu fiquei nervoso. Mas só fui saber o que era mesmo quando eu fui
pra fora d'água. Na hora daquele barulho, daquele impacto na água, eu achei que
fosse uma baleia, alguma jubarte, alguma coisa", revelou o corretor, Tathiano Sobral.
Do G1 Região dos Lagos
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