Donald Trump
aceita a nomeação republicano para ser candidato
do partido à
Casa Branca e discursa em Cleveland, Ohio
(Foto: Aaron
P. Bernstein / Reuters)
|
Republicano tem 44% das intenções
de voto contra 39% da democrata. Voto em Trump cresceu entre eleitores brancos
sem diploma universitário.
No dia em que começa a convenção
democrata, uma pesquisa divulgada pela CNN mostra o republicano Donald Trump
com 44% das intenções de voto à Casa Branca.
A ex-secretária de estado
americana Hillary Clinton aparece com 39%. Esse foi também o melhor desempenho
do empresário nova-iorquino face à Hillary desde setembro de 2015, segundo a
pesquisa CNN/ORC.
O polêmico magnata deixou mais
fortalecido a Convenção Republicana, que oficializou sua candidatura na semana
passada. Entre os eleitores independentes, 43% declararam ter ficado mais propensos
a apoiá-lo após a convenção. Após o encontro em Cleveland, 41 % disseram ter
desistido de votar no republicano.
Entre os eleitores brancos com
diploma universitário, Clinton ampliou sua vantagem com relação ao último
levantamento feito pelo instituto. A ex-secretária de estado americana tem 44 %
das intenções de voto contra 39% de Trump – na pesquisa anterior ela tinha
quatro pontos percentuais a menos.
Por outro lado, Trump expandiu sua
liderança entre os brancos sem diploma. Ele passou de 51% para 62%. Clinton
recuou de 31% para 23%.
Convenção Democrata
A convenção do Partido Democrata
que indicará Clinton como candidata à presidência irá contar com as estrelas do
partido. O grande encontro na Filadélfia (Pensilvânia) começa nesta segunda-feira
(25) e vai até quinta-feira (28).
Durante o evento, o partido levará
toda sua artilharia pesada. A lista de oradores é liderada pelo presidente e a
primeira-dama dos EUA, Barack e Michelle Obama. O ex-presidente e marido de
Hillary, Bill Clinton, e seu principal rival nas primárias, o senador Bernie
Sanders, também têm presença confirmada.
Feridas abertas
No entanto, a unidade dos 4.700
delegados e dirigentes do partido certamente exigirá mais que discursos, já que
as divisões ficaram em evidência durante as eleições primárias e Clinton
precisa com urgência encontrar uma fórmula para atrair o voto dos eleitores
mais jovens, seu grande ponto fraco.
Os efeitos da disputa interna
vieram à tona com a divulgação de e-mails que mostram como a condução do
partido tentou favorecer Hillary contra o senador Bernie Sanders. Nessas
mensagens ficou evidente que verdadeiros pesos-pesados do partido discutiram
formas de prejudicar Sanders em prol de Hillary.
Por causa do escândalo a
presidente do partido, Debbie Wasserman Schultz, anunciou no domingo que
renunciará ao cargo ao final da convenção.
Já durante a campanha interna,
Sanders pediu publicamente a renúncia de Wasserman Schultz. Neste domingo, em
declarações à emissora CNN, Sanders disse que "não há surpresas"
diante do escândalo dos e-mails divulgados. "Por isso eu havia pedido a
renúncia de Wasserman-Schultz há vários meses", acrescentou.
No entanto, um porta-voz da
campanha de Clinton disse à mesma emissora CNN que "especialistas do
partido" suspeitavam que hackers russos tivesse invadido os servidores do
Comitê Nacional Democrata e agora estariam divulgando esses e-mails para ajudar
na eleição de Trump.
Do G1, em São Paulo
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!