Kuczynski
derrotou filha de Alberto Fujimori no segundo turno
da votação
(Foto: Mariana Bazo/Reuters)
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Kuczynski é o virtual presidente
após ganhar de Keiko Fujimori em eleição. Fujimori cumpre pena de 25 anos
por abuso de direitos humanos e corrupção.
O economista Pedro Pablo
Kuczynski, que venceu as eleições presidenciais mais disputadas do Peru em
cinco décadas, mas ainda não foi oficializado como novo presidente porque ainda
há votos sendo analisados pela justiça eleitoral, disse que não dará anistia ao
ex-presidente Alberto Fujimori, hoje preso, em seu governo, mas que assinaria
um pedido de prisão domiciliar se o Congresso solicitasse.
Kuczynski derrotou Keiko Fujimori,
filha do ex-presidente, no segundo turno da votação, segundo resultado oficial
divulgado na quinta-feira, mas o partido político da filha mais velha do
ex-mandatário conquistou a maioria absoluta do Congresso.
Ao ser indagado se concederá uma
anistia a Fujimori pai, que cumpre uma pena de 25 anos de prisão por abusos de
direitos humanos e corrupção, o presidente eleito respondeu com contundência
que "não", em uma entrevista à revista local Semana Económica.
"Se o Congresso criar uma lei
genérica, não uma lei pessoal, para que pessoas em sua condição cumpram o final
da sentença em casa, eu a assinarei", disse o ex-banqueiro de
investimentos.
"Não sei se eles (o partido
de Keiko) querem fazer isso, eles querem que ele saia pela porta da frente, mas
aqui houve um processo, não irei assinar algo sem ter meditado muito sobre
isso", acrescentou Kuczynski, de 77 anos.
Fujimori, também de 77 anos, sofre
de hipertensão arterial e passou por cinco operações na língua para combater
lesões cancerígenas.
Em 2013, o então presidente
peruano Ollanta Humala recusou um pedido de indulto para Fujimori apresentado
por seus filhos.
Da Reuters
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