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Rupert
Wingfield-Hayes e sua equipe foram detidos na Coreia do Norte
(Foto: Kim Kyung-hoon/Reuters)
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Três integrantes da emissora foram
detidos e interrogados. Equipe cobria congresso do Partido dos Trabalhadores norte-coreano.
O jornalista Rupert
Wingfield-Hayes, o cinegrafista Matthew Goddard e a produtora Maria Byrne foram
detidos na sexta-feira no aeroporto, quando estavam prestes a deixar o país
após cobrir o VII Congresso do Partido dos Trabalhadores.
"Estamos aliviados por ter
saído de lá", disse o repórter da BBC, que desembarcou nesta segunda-feira
(9) em Pequim, na China.
Segundo a "BBC", essa
equipe estava na Coreia do Norte para cobrir o congresso, acompanhando uma
delegação de premiados com o Nobel.
Aparentemente, as autoridades
norte-coreanas se sentiram ofendidas com a cobertura da equipe da
"BBC", que destacou alguns aspectos da vida na capital.
Após a detenção, Wingfield-Hayes
foi interrogado por funcionários norte-coreanos durante oito horas e obrigado a
assinar uma declaração, segundo a emissora.
Outro jornalista da
"BBC", seu correspondente em Seul, Stephen Evans, continua em
Pyongyang.
Em declarações à emissora
britânica "Rádio 4", Evans explicou que quando seus colegas o
esperavam na sexta-feira para embarcar de volta para casa, Wingfield-Hayes foi
detido e levado a um hotel separado onde foi interrogado por funcionários
norte-coreanos.
Evans indicou que seu colega foi
obrigado a assinar uma confissão em que admitia que seu trabalho tinha
imprecisões, e acrescentou que as autoridades norte-coreanas estavam
particularmente preocupadas por dois incidentes específicos.
Em um deles, afirmou o repórter,
seu companheiro Wingfield-Hayes tinha perguntado se as autoridades tinham
organizado uma visita feita por uma celebridade a um hospital para fazer com
que parecesse melhor do que era, e no outro, pediu ao câmera da "BBC"
que eliminasse algumas imagens.
Wingfield-Hayes, que entrou no
país em 29 de abril, é correspondente no escritório do canal britânico em
Tóquio.
O secretário-geral do Comitê
Nacional de Paz da Coreia do Norte, O Ryon II, indicou que a cobertura do
jornalista britânico distorcia os fatos e "falava mal do sistema e da
liderança do país", segundo a imprensa britânica.
Wingfield-Hayes escreveu um pedido
de desculpas e, após ser expulso, foin informado que nunca voltaria a ser
admitido nesse país.
Do G1, com Agência Efe

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