Polícia investiga perfis de redes sociais por ameaças a Tico Santa Cruz | Rio das Ostras Jornal

Polícia investiga perfis de redes sociais por ameaças a Tico Santa Cruz

Tico Santa Cruz foi ameaçado e injuriado por posts políticos
na internet (Foto: Glauco Araújo/G1)
Em posts, internautas xingam cantor e ameaçam agredi-lo. Pena para crimes prevê pena alternativa e distribuição de cestas básicas.
A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) iniciou investigação por injúria e ameaças no Facebook contra o cantor Tico Santa Cruz, de 38 anos. Vinte e cinco usuários — 24 por injúria e um por ameaça — devem ser investigados pela especializada por xingamentos e até pedidos de agressão ao artista. O registro foi realizado na quinta-feira (25).
O cantor é conhecido na rede social por posts em que fala de política.
Em um dos posts que foram entregues à delegacia, um lutador de MMA afirma que "seria capaz de dar-lhe uma surra", referindo-se ao cantor. O lutador compartilhou e criticou um post de Tico ironizando a posse de um iate do filho de Luiz Inácio Lula da Silva. O homem diz que o cantor "faz piadas e debocha enquanto o povo sofre nas mãos da quadrilha que se apoderou deste país".
Outro internauta faz referência ao lutador, ao dizer que "gostaria de ver ele detonar esse esquerdopata nojento (referindo-se a Tico Santa Cruz) no octógono mesmo... Todos gostaríamos de ver ele levar uma surra para aprender a ser homem."

Para os crimes de injúria e ameaça, a legislação prevê a transferência dos casos para o Juizado Especial Criminal (Jecrim), com penas alternativas ou distribuição de cestas básicas.
"Estamos entrando com esta ação também para nos posicionarmos contra a disseminação do ódio pela internet. O Tico tem uma atuação política grande nas redes, e queremos lutar contra esse ódio", disse o advogado Renato Teixeira de Sousa, que fez o registro na delegacia.
Outros casos
No último ano, a delegacia especializada investigou centenas de perfis por mensagens racistas contra a atriz Taís Araújo e a jornalista Maria Júlia Coutinho. Na época, o delegado titular, Alessandro Thiers, avaliou que o crime de racismo na internet era "recorrente".
Segundo a delegacia, o crime mais comum em 2015 foi o vazamentos de fotos e vídeos íntimos, seguido por pedofilia, fraudes financeiras e os crimes de apologia.


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