Maurício
Macri venceu a eleição presidencial da
Argentina
com pouco mais de 51% dos votos
(Foto: Reuters)
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Brasileira conversou com Maurício
Macri por telefone nesta segunda (23). Petista deve comparecer à posse do novo presidente argentino no dia 10.
O presidente eleito da Argentina,
Maurício Macri, propôs nesta segunda-feira (23) à presidente Dilma Rousseff, em
uma conversa telefônica que durou cerca de cinco minutos, que os dois países
tenham relações “mais fluidas e dinâmicas”, informou a Secretaria de Imprensa
da Presidência.
Segundo o Palácio do Planalto,
Dilma cumprimentou Macri pela vitória nas urnas e o convidou a
vir ao Brasil antes mesmo de sua posse no comando da Casa Rosada, marcada para
10 de dezembro. Conforme a Presidência da República, Dilma deverá viajar a
Buenos Aires para acompanhar a cerimônia de posse de Maurício Macri.
O telefonema ocorreu após Dilma
comandar a reunião semanal da coordenação política no Palácio do Planalto.
Segundo a assessoria do governo, Macri disse à colega brasileira que quer dar
“nova vitalidade” ao Mercosul, bloco econômico formado por Brasil, Argentina,
Paraguai, Uruguai e Venezuela.
Pela manhã, o assessor especial da
Presidência para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, intermediou a
conversa entre Dilma e Macri. O diálogo ocorreu logo após o presidente eleito
conceder entrevista à imprensa argentina.
Macri, 56 anos, é ex-presidente do
Boca Juniors – um dos principais clubes de futebol da Argentina – e líder de
uma frente de centro-direita que faz oposição ao governo Cristina Kirchner. A
Argentina é o principal parceiro econômico do Brasil na América Latina.
O presidente eleito argentino foi
eleito para um mandato de quatro anos à frente da Casa Rosada. A posse dele no
cargo está marcada para 10 de dezembro.
Às 5h45 (horário de Brasília)
desta segunda, 99,17% dos votos já haviam sido apurados e, segundo a comissão
eleitoral, o empresário tinha 51,4% dos votos, e Daniel Scioli, candidato
apoiado por Cristina Kirchner, 48,6%.
De acordo com o jornal argentino
“Clarin”, Scioli telefonou por volta das 22h20 deste domingo para Macri e
admitiu a derrota nas urnas.
Encontro de Dilma e Scioli
No início de outubro, Dilma recebeu no Palácio do Planalto o candidato argentino Daniel Scioli, que tinha o apoio de Cristina Kirchner na eleição presidencial. Scioli foi derrotado por Maurício Macri neste domingo.
No início de outubro, Dilma recebeu no Palácio do Planalto o candidato argentino Daniel Scioli, que tinha o apoio de Cristina Kirchner na eleição presidencial. Scioli foi derrotado por Maurício Macri neste domingo.
À época, o assessor especial da
Presidência Marco Aurélio Garcia afirmou que o encontro ocorreu a pedido por
Scioli.
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