Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula
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Horas após a Polícia Federal
deflagrar a 21ª fase da Operação Lava Jato, batizada Passa Livre, o presidente
do Instituto Lula, Paulo Okamotto, tentou minimizar a proximidade entre o
pecuarista José Carlos Bumlai, preso pela PF, e o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva.
"O Bumlai frequentava as
festas e aniversários, mas não era 'aquele' amigo do Lula que todo mundo está
falando", disse Okamoto. O presidente do Instituto Lula é um dos
colaboradores mais próximos do ex-presidente há mais de 30 anos e disse ser
difícil acreditar que Bumlai tivesse passe livre no Palácio do Planalto durante
o governo do petista.
"Isso foi amplamente
divulgado pela imprensa mas acho difícil de acreditar. Eu sou mais amigo do
Lula do que o Bumlai e precisava me identificar toda vez que ia ao Palácio.
Essa história não é crível", afirmou Okamotto. Segundo ele, o Instituto
ainda não tem uma avaliação sobre a nova fase da Lava Jato e está acompanhando
o desenrolar dos acontecimentos pela imprensa. Indagado se Lula é o alvo da PF,
ele respondeu: "acho que não. O que a PF está fazendo é investigar. É
natural. Cada um sabe o que fez mas a gente não sabe o que as outras pessoas
fazem". Okamotto foi evasivo ao comentar se Bumlai estaria usando
indevidamente o nome do ex-presidente paras fazer negócios. "Quem usa o
quê? O jornalista usa a fonte. A polícia usa a testemunha. A pessoa que quer
abrir portas usa o nome de uma pessoa importante", disse o presidente do
Instituto Lula.
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