26 pessoas foram presas em
flagrante ao praticarem saques contra lojas
Vários feridos, entre eles nove
carabineiros, um total de 172 presos, lojas saqueadas e outras danificadas,
além de uma série de bens públicos, especialmente semáforos, destruídos: esse
foi o saldo dos protestos convocados na quinta-feira (28) por estudantes
chilenos em Santiago.
O balanço foi divulgado nesta
sexta-feira (29) pelas autoridades locais, que afirmaram que os distúrbios mais
graves ocorreram após a manifestação noturna convocada pela Confederação de
Estudantes do Chile (Confech), que reúne alunos universitários.
Apesar de o protesto, do qual
participaram milhares de pessoas, ter transcorrido de forma pacífica a maior
parte do tempo, indivíduos encapuzados se misturaram aos manifestantes e
começaram a cometer uma série de infrações em diversos pontos de Santiago.
Do total de 172 detidos, 58 são
manifestantes. Outros 26 foram presos em flagrante ao praticarem saques contra
lojas da região central da capital chilena e serão denunciados à Justiça pelas
autoridades nesta sexta-feira.
Entre os nove carabineiros
feridos, há dois com queimaduras após serem atingidos por coquetéis molotov.
Outros dois sofreram o mesmo tipo
de lesão, mas por causa de uma espécie de ácido, e um quinto agente acabou
quebrando uma das pernas.
Um edifício atingido pelas chamas
precisou ser evacuado pelos bombeiros, que tiveram dificuldade para controlar
os vários incêndios iniciados pelos encapuzados.
Hoje, o tráfego de veículos na
região central da capital estava mais congestionado do que o normal, porque
dezenas de semáforos estavam sem funcionar após os incidentes.
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