Professores acampam na frente do prédio da Prefeitura de São Paulo | Rio das Ostras Jornal

Professores acampam na frente do prédio da Prefeitura de São Paulo

(Foto: Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Cerca de 40 docentes passaram a madrugada no local para protestar.
Categoria quer negociar reajuste salarial com prefeito Fernando Haddad.

Professores da rede municipal de São Paulo passaram a madrugada desta sexta-feira (30) em vigília e acamparam em frente à Prefeitura, no Viaduto do Chá, no Centro da capital.

Cerca de 40 docentes estão no local e disseram que só sairão da porta do prédio após serem recebidos pelo prefeito Fernando Haddad (PT) e pelo secretário municipal de Educação, Cesar Callegari. A categoria está em greve desde o dia 23 de abril e, com cartazes e faixas, reivindica reajuste salarial (e que a bonificação de 15% aprovada pela prefeitura seja incorporada ao salário-base), melhores condições de trabalho, redução do número de alunos por sala e mais segurança nas escolas.

Durante a madrugada, eles tiveram de aguentar temperaturas bastante baixas. A mínima registrada foi de 11,6 ºC no mirante de Santana, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Na quarta-feira (28), vereadores aprovaram na Câmara Municipal, em primeira votação, o projeto de lei que reajusta o abono dos professores e funcionários das escolas públicas de São Paulo. O líder da bancada do PSD na Câmara, vereador Police Neto, votou a favor do projeto, mas afirmou que em segunda votação apresentará um substitutivo parar atender à exigência da categoria.

"A gente quer construir com todas as bancadas um substitutivo que faça com que o abono seja um reajuste a ser incorporado neste e em mais dois anos", afirmou Police. Nesse caso, o reajuste seria parcelado: 5,54% a partir de outubro, 3,7% a partir de maio de 2015 e 5,46% a partir de outubro de 2015.

Para o vereador Paulo Fiorilo (PT), é difícil que haja um acordo com o Executivo municipal para a incorporação do abono ao salário. "O governo este ano incorporou o abono de 13,43% que já estava previsto. O prefeito Haddad propôs o abono e disse que está disposto a discutir a incorporação a partir do ano que vem. Então a incorporação, se ocorrer, será a partir de 2015."

Nesta sexta-feira, os professores realizam uma nova assembleia para decidir se encerram ou não a paralisação.

Fonte: G1
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