RETROSPECTIVA 2013: Caso de racismo em Rio das Ostras | Rio das Ostras Jornal

RETROSPECTIVA 2013: Caso de racismo em Rio das Ostras

O lamentável fato foi con­firmado pelo próprio segurança que foi agredido, José Elias de 32 anos, que trabalha para a em­presa Sunset e trabalha há seis meses no Santander.

Um homem de aproximadamente 55 anos, criou um caso de racismo num banco de Rio das Ostras. Os clientes ficaram perplexos com o escândalo produzi­do ao presenciar as ofensas con­tra um rapaz negro de 32 anos, segurança do estabelecimento bancário.

O caso aconteceu no interior do banco Santander, que fica ao lado da Igreja Metodista, numa segunda-feira, dia18 de feverei­ro, por volta das 13h. Segundo testemunhas, o problema come­çou porque a esposa do Roberto, que agrediu o segurança, não conseguia passar pela porta gira­tória da agência e, por normas de segurança, a bolsa tinha que ser mostrada ao segurança para con­ferir o conteúdo da mesma. 

Uma das testemunhas, Artur Coimbra, que se encontrava nesse momen­to aguardando atendimento disse que o “homem branco, parecia estar possuído, gri­tava com o segurança que tinha que deixar sua esposa passar, pois ela estava com uma bolsa e a porta giratória não a deixava passar porque tinha coisas (den­tro da bolsa) que travavam a por­ta. O homem racista começou a ofender o segurança, que é ne­gro, chamando-o de macaco, di­zendo ainda que ele não deveria estar ali, que a mulher dele não ia mostrar bolsa nenhuma para negro nenhum, muito menos para um macaco. O homem che­gou ainda a dizer que pegasse a arma e atirasse logo, isso tudo ao berros”, conta Artur. Outras pessoas que presenciaram o caso disseram também que a cena foi realmente chocante, pois o estabelecimento estava cheio e os berros e as palavras chulas usadas pelo homem deixaram os clientes perplexos.

O lamentável fato foi con­firmado pelo próprio segurança que foi agredido, José Elias de 32 anos, que trabalha para a em­presa Sunset e trabalha há seis meses no Santander. Ele disse que estava fazendo seu trabalho de rotina de verificar a passagem dos clientes pela porta girató­ria do banco. Disse ainda que o procedimento é normal em confirmar o conteúdo da bolsa quando a porta trava, inúmeras vezes, a passagem. “Infelizmen­te fui agredido verbalmente pela minha cor. O homem me agrediu com ofensas racistas, me cha­mando de macaco”, explicou o segurança.  Fontes informaram que o agressor pagou multa, foi enqua­drado no inquérito por Injuria e res­ponderá o processo em liberdade.
Postar no Google +

About Angel Morote

This is a short description in the author block about the author. You edit it by entering text in the "Biographical Info" field in the user admin panel.
    Blogger Comment
    Facebook Comment

0 comentários:

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!

PUBLICIDADE