Eike transfere controle de empresa de logística para grupo norte-americano por R$ 1,3 bilhão | Rio das Ostras Jornal

Eike transfere controle de empresa de logística para grupo norte-americano por R$ 1,3 bilhão

Acordo envolvendo LLX ocorrerá na próxima segunda (14) e terá empréstimos de R$ 900 mi

A empresa de logística LLX, do empresário Eike Batista, terá seu controle assumido na próxima segunda-feira (14) pelo grupo norte-americano EIG, que trará um suporte de R$ 1,3 bilhão, segundo comunicado da companhia divulgado nesta quinta-feira (10) 

Dentro do acordo, a LLX tomou um novo empréstimo de R$ 900 milhões com os bancos Santander e Bradesco com prazo de 18 meses. O acerto também inclui a rolagem por três anos de dívidas da empresa com o Bradesco e com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Com o Bradesco são duas parcelas, uma de R$ 345 milhões, inicialmente prevista para fevereiro de 2014 e outra de R$ 467 milhões para outubro de 2014. A rolagem do empréstimo de R$ 518 milhões com o BNDES, também por três anos, aconteceu em setembro.

Esta é a segunda vez que o empresário Eike Batista abre mão do controle de uma das empresas de seu império EBX. No mês passado, a MPX Energia, cujo controle foi vendido à alemã E.On, passou a se chamar Eneva.

Aumento de capital
Como a LLX havia anunciado no mês passado, a transação envolverá um aumento de capital de R$ 1,3 bilhão, com cada ação a R$ 1,20. Atuais acionistas terão direito de preferência. A EIG Holdings se comprometeu a subscrever todas as ações não subscritas pelos acionistas minoritários.

Depois da operação, Eike passará a ter cerca de 21% do capital da companhia, e terá direito de indicar um membro para o Conselho de Administração da LLX.

O acordo inclui a venda de 30% da LLX Açu, atualmente detida pela Centennial, empresa administrada por Eike, que nos próximos dias passará a ser controlada integralmente pela LLX.

O documento também prevê a alienação de 50% da NFX Combustíveis Marítimos, que pertence ao Grupo EBX, para a LLX. A NFX é uma joint venture com o Grupo BP.


No comunicado, a LLX disse que o acordo permitirá a ela continuar as obras do porto, um arrojado projeto localizado no norte fluminense previsto inicialmente para operações de minério de ferro, petróleo, entre outros produtos.
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