Decisão
agora será levada às assembleias locais.
Acordo
prevê reajuste de 8%, 8,5% no piso e compensação dos dias parados.
O
Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban)
chegaram a um acordo na madrugada desta sexta-feira (11) para encerrar a greve
da categoria, que completou 22 dias na quinta (10), informou a Confederação
Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). A decisão agora
terá de ser levada às assembleias locais para ser votada, e, se aprovada, porá
fim à paralisação.
Segundo
a Contraf-CUT, cidades de São Paulo, incluindo a capital, Rio de Janeiro,
Pernambuco e Rio Grande do Sul vão realizar assembleias na tarde desta sexta.
Demais sindicatos do país vão realizar assembleias até segunda-feira (14).
Os
principais pontos do acordo, segundo a Contraf-CUT, são 8% de reajuste (1,82%
de aumento real); 8,5% (2,29%) de reajuste para o piso da categoria, e
compensação pelos dias parados pela greve de até uma hora por dia (entre
segunda e sexta-feira) até o dia 15 de dezembro.
O
presidente da Contraf e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos
Cordeiro, disse que avaliou como positiva a proposta patronal e orientou os
sindicatos da categoria a aceitarem o acordo, encerrando a greve em todo o
país.
A
reunião entre o comando e os representantes dos bancos começou pela manhã, mas
as negociações se arrastaram até por volta de 2h30 porque a Fenaban propunha a
compensação dos dias parados em 180 dias, enquanto os representantes dos
trabalhadores pediam a anistia do período.
“A
culpa da greve é dos bancos. Não aceitamos que sejamos responsabilizados pelos
dias parados”, disse Ademir Wiederker, diretor de imprensa da Contraf-CUT.
Proposta
A proposta dos bancos, de elevar de 6,1% para 7,1% foi apresentada na sexta (4) pela Fenaban. A proposta incluia ainda aumento de 7,5% no piso da categoria e elevação de 10% nos valores fixos da PLR (participação nos lucros e resultados).
A proposta dos bancos, de elevar de 6,1% para 7,1% foi apresentada na sexta (4) pela Fenaban. A proposta incluia ainda aumento de 7,5% no piso da categoria e elevação de 10% nos valores fixos da PLR (participação nos lucros e resultados).
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!