As
mudanças na política.
As
mudanças na Câmara de Rio das Ostras aconteceram da noite para o dia: momentos
estes que servem para refletir sobre o que se vai fazer no dia seguinte. Vendo
pela ótica política, a Câmara de vereadores é invadida durante 4 sessões por
cidadãos que diziam ser do “Movimento Vem Pra Rua”, que reclamavam por mudanças
políticas e sociais, acabaram ocupando e acampando de vez no plenário da “Casa
do Povo” por três dias e acabaram sendo expulsos do recinto por ordem judicial.
Na verdade estes cidadãos não eram simples “cidadãos” do “Movimento Vem Pra
Rua” e sim estudantes da UFF, simpatizantes e partidários do partido PSOL. O
grupo tentou dar a impressão de que realmente eram cidadãos apartidários ou que
não teriam vínculos com alguma organização ou partido político, mas na
realidade são integrantes do PSOL. E que fere o real e importante fundamento da
criação do Movimento Vem Pra Rua, que é de não ter partidos políticos
envolvidos.
Confesso
que fiquei emocionado e feliz com a ação tomada pelo “Movimento Vem Pra Rua” e pelas
manifestações ocorridas em Rio das Ostras e pelo Brasil. Um movimento legitimo
da população em lutar pelos seus direitos adquiridos e principalmente pela falta
de “juízo” de toda essa politicagem, que cuidam antes de seus próprios
interesses, abandonando os anseios da população.
Deixo
claro que não sou contra qualquer manifestação, as reivindicações são
legitimas, mas se aproveitar da situação para se promover é querer fazer-nos de
trouxas. Vamos jogar limpo! Nossa arma legal é nosso voto.
Não
querendo mudar, mas já mudando de eixos, vai se desenhando uma certa oposição
na Câmara de Vereadores riostrense. Discursos acalorados dos vereadores da
situação começam a demonstrar seu descontentamento com alguns setores do
executivo, principalmente em relação à saúde. Marcelino da Farmácia renunciou a
presidência da comissão da saúde por não ter apoio. A saída de Marcelino foi
uma perda considerável e a população é que paga.
E
a mudança continua: o vereador Neco, que foi cassado pelo TRE por abuso de
poder econômico nas eleições de 2012, foi substituído logo no auge das reivindicações de melhoria da saúde. Assumiu, em seu lugar, o primeiro
suplente de seu partido (PMDB) Alan Machado, na última quarta-feira, 11 de
setembro.
Aparentemente
se desenha uma oposição na Câmara. Talvez eu esteja enganado com os vereadores Carlos
Afonso, Marcelino da Farmácia, Gelsinho Apicelo, Derlan, Robinho e o novo
vereador Alan Machado. Evidentemente eles não chegariam a atrapalhar as
votações do executivo, mas, sem dúvida, a oposição é saudável e ideias surgem
para melhorar e efetivar a responsabilidade de ser vereador.
As
mudanças são necessárias e sempre buscamos mudanças que sejam para melhor. Não
sou o dono da verdade, mas quem tem a resposta é o cidadão, que clama por
mudanças justas.
Vamos
que vamos!
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