ONU investiga policiais por acusações de abusos sexuais no Haiti | Rio das Ostras Jornal

ONU investiga policiais por acusações de abusos sexuais no Haiti

Diz o cartaz: Brasil + Chile = Ocupação

Duas denúncias que supostamente envolvem menores provocaram 'indignação' das Nações Unidas, segundo porta-voz.

Os acusados permanecerão afastados enquanto durarem as investigações.

A ONU anunciou nesta segunda-feira que está investigando duas denúncias de abusos sexuais de menores no Haiti, nos quais supostamente estão envolvidos vários policiais do órgão. A Missão de Estabilização da ONU no Haiti (Minustah) informou em 16 de janeiro dois casos, acontecidos em Porto Príncipe e na localidade de Gonaives, e uma equipe do organismo partiu no fim de semana passado para investigar as denúncias, segundo indicou o porta-voz das Nações Unidas, Martin Nesirky.

Nesirky disse que as Nações Unidas estão "indignadas" com esses casos registrados em Porto Príncipe e na cidade de Gonaives. O porta-voz não informou a nacionalidade dos agentes envolvidos nesse novo escândalo que ocorre alguns meses depois de soldados uruguaios terem sido acusados de violentar um jovem haitiano. "Os agentes acusados foram afastados de suas funções para reduzir qualquer contato com a população local enquanto dure a investigação", explicou Nesirky.

O porta-voz também indicou que entrou em contato com os países de origem dos denunciados, mas ressaltou que, ao contrário dos casos de abusos nos quais está envolvido pessoal militar, a resposta às acusações é "responsabilidade das Nações Unidas".
"A Minustah dará passos para apoiar às supostas vítimas", continuou Nesirky, frisando que para os responsáveis da missão do organismo é de vital importância "tanto prevenir como atuar com rapidez quando aparecem acusações deste tipo". Esses casos de supostos abusos a menores são divulgados depois que cinco marinheiros uruguaios integrantes da Minustah foram processados e presos em setembro do ano passado pela Justiça militar de seu país pelo suposto estupro de um jovem haitiano que pediu depois uma indenização de US$ 5 milhões. Os abusos aconteceram na localidade de Port Salut, no sul do Haiti, e foram divulgados pela internet por meio de um vídeo gravado com telefone celular. Em sua defesa, os militares uruguaios, que admitiram que conheciam o jovem, disseram que se tratou de uma "brincadeira de mau gosto".

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