A defesoria atende em média a cinco pacientes por dia que não estão recebendo o atendimento que precisam.
Mesmo assim, há casos que nem a justiça soluciona.
Pacientes que aguardam cirurgias em Petrópolis apelam à defensoria pública para conseguir agendar os procedimentos. Em alguns casos, nem mesmo o prazo dado pela justiça é cumprido pela prefeitura. Durante essa espera, tem gente que fica sem trabalhar.
Em novembro do ano passado, por exemplo, D. Anita ficou sabendo que teria que fazer uma cirurgia para retirar o útero e erguer a bexiga. Ela conseguiu autorização da secretaria de Saúde, mas está na fila de espera do hospital Alcides Carneiro há oito meses. A explicação dada à faxineira é de que existem cirurgias mais prioritárias do que a dela.
Como ainda não realizou a cirurgia, ela fica sem trabalhar, porque não pode carregar peso.
Situações como a de D. Anita são mais comuns do que se imagina na cidade. A defesoria pública atende em média a cinco pacientes por dia que não estão recebendo o atendimento que precisam na secretaria de Saúde. Dos cinco, três precisam de cirurgia.
Segundo o laudo médico, a cirurgia de Isabel Louzada, costureira, é de emergência. Ela pode perder um rim, caso não seja realizada de imediato. A operação estava marcada para abril; o prazo dado pela justiça, que era 25 de julho, venceu, e a secretaria de saúde não marcou a cirurgia. Isabel tem seis filhos, precisa trabalhar e não consegue devido ás complicações.
A defensoria vai pedir o sequestro de R$6 mil da conta da fundação de Saúde. È quanto vai custar a cirurgia da costureira em hospital particular.
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