Atos criminosos prejudicam
passageiros e geram custos adicionais para as empresas, impactando diretamente
no valor da tarifa.
Uma das empresas que atuam no
transporte público de Petrópolis identificou, pela segunda vez em
cinco dias, um ato de vandalismo em um de seus ônibus. Desta vez, o veículo
zero quilômetro teve sua placa traseira completamente danificada neste domingo
(14). O mesmo tipo de ocorrência foi registrado na última terça-feira (9), na
mesma linha.
Outra empresa também enfrentou
situações semelhantes. Estofados de três bancos foram totalmente destruídos
apenas durante a viagem de 13h.
Além dos ataques aos ônibus, os
abrigos de pontos de ônibus instalados recentemente pela Prefeitura de
Petrópolis têm sido alvo de vandalismo. Mais de 70 dessas estruturas foram
montadas em toda a cidade, porém, estão sendo furtadas, pichadas e danificadas.
O Sindicato das Empresas de
Transportes Rodoviários de Petrópolis (Setranspetro) se pronunciou, destacando
que os atos de vandalismo nos ônibus são frequentes e prejudicam não apenas os
passageiros, mas também impactam no custo operacional, refletindo no valor
final da tarifa.
Conforme dados fornecidos pelo
sindicato, o conserto de danos causados por vandalismo pode exigir horas de
trabalho e custos significativos. Um banco rasgado, por exemplo, pode levar até
cinco horas para ser reparado, custando em média R$ 280. Já uma pichação
interna requer até seis horas de trabalho e cerca de R$ 200 em materiais de
limpeza e pintura. Esses custos adicionais, se excessivos, acabam sendo
repassados e afetam diretamente o bolso dos passageiros.
Além disso, o vandalismo também
resulta em inconvenientes para os passageiros, que muitas vezes precisam
esperar mais tempo devido a necessidade de reparos nos veículos.
Em nota, o Setranspetro destaca
que as empresas já estão intensificando a vigilância por meio das câmeras de circuito
interno e incentiva os passageiros a denunciarem qualquer ato de vandalismo à
Polícia Militar, ressaltando que a depredação de ônibus é crime previsto em
lei.
Por Rhayssa Motta, g1 —
Petrópolis
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