Funcionária da Crefisa afirmou
que atendeu Érika na mesma tarde da ida dela ao Itaú, quando ela tentava
liberar empréstimo. Questionada se o idoso, imóvel, poderia assinar a liberação
do recurso, ela teria respondido: 'Acho que não'.
A polícia ouviu nesta
quarta-feira (24) a gerente de uma financeira que atendeu Érika Souza, a
sobrinha levou o
tio, já morto, a atendentes de um banco onde tentou liberar um
empréstimo.
Ela esteve na financeira antes de
ir ao banco, no início da tarde de sua prisão. A gerente disse que Érika
afirmou que achava que Paulo não tinha condições de assinar documentos no
momento.
Ambos os estabelecimentos ficam
em Bangu, na Zona Oeste do Rio. A funcionária da Crefisa afirma que o idoso
Paulo Roberto Braga já estava "totalmente imóvel e com a cabeça
virada para trás" neste primeiro estabelecimento, antes de ser levado
ao banco.
A gerente contou que Érika
tentava liberar um empréstimo no nome do tio Paulo, ao qual se referiu em
determinado momento como "meu dinheiro".
Com a negativa de que havia um
empréstimo liberado no nome dele no local, Érika teria questionado se era
possível abrir uma conta no local. Ao questionar se Paulo Roberto Braga teria
condição de assinar, a sobrinha teria respondido: "Acho que não".
Érika teria sido então orientada
a apresentar algum documento que comprovasse que o idoso estava impossibilitado
de assinar, o que não foi feito. Ela acabou explicando que tinha feito o
empréstimo em outra instituição bancária e fornecido uma conta do Itau para
depósito, para onde seguiu na sequência.
A polícia concluiu primeira fase
da investigação sobre o caso do Tio Paulo, na qual Érika responde por tentativa
de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver. Para a polícia, há elementos
suficientes, através de provas técnicas e depoimentos, dos crimes cometidos por
Erika no momento da prisão em flagrante
Na segunda fase, os agentes
apuram se ela cometeu negligência - já que o idoso pode ter morrido no caminho
para as agências - e outros crimes. Um motorista de aplicativo que levou Érika
e o idoso para um shopping perto das agências afirma que acredita que
Paulo ainda
estava vivo quando o buscou.
O relatório policial vai ser
encaminhado na proxima segunda-feira para Ministerio Publico.
Por Felipe Freire, Guilherme
Santos, Leslie Leitão, RJ2
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