Kátyna Baía e Jeanne Paolini foram detidas no começo de março no aeroporto de Frankfurt acusadas de tráfico internacional de drogas
O Ministério
Público da Alemanha autorizou nesta terça-feira, 11, a soltura das brasileiras
Kátyna Baía, de 44 anos, e Jeanne Paolini, de 40 anos, presas desde o começo de
março em Frankfurt, após terem as malas trocadas no Aeroporto de Guarulhos. A
informação foi compartilhada pelos familiares da jovem nas redes sociais. “A
notícia mais esperada… Jeanne Paolini e Kátyna Baía, estão livres!!! O promotor
da Alemanha acabou
de expedir o alvará de soltura. Elas vão voltar para nós”, escreveu Thaianne
Paolini, irmã de uma das brasileiras. Em comunicado, o Itamaraty também
confirmou a liberação das mulheres. “Ministério das Relações Exteriores recebeu
com satisfação a informação de que as cidadãs brasileiras, que estavam presas
desde 6/3/23 em Frankfurt, na Alemanha, foram liberadas hoje”, escreveram,
acrescentando que durante todo o último mês o Consulado-Geral do Brasil em
Frankfurt “realizou visitas consulares, em diferentes ocasiões, às nacionais no
presídio, além de ter conduzido gestões junto às autoridades carcerárias e
judiciárias locais para acompanhar o trâmite legal”. O Itamaraty também
informou que manteve coordenação estreita com o Ministério da Justiça e
Segurança Pública, que conduziu o envio dos elementos de prova solicitados pela
Justiça alemã por meio dos instrumentos de cooperação jurídica internacional.
Kátyna Baía e
Jeanne Paolini, que são um casal, estam presas desde o começo de março, teve as
malas trocadas no Aeroporto de Guarulho e foram detidas assim que chegaram no
aeroporto de Frankfurt acusadas de levarem 40 kg de cocaína nas bagagens
despachadas. As duas, que passaram mais de 30 dias detidas e estavam sem acesso
a medicamento de controle-especial, segundo advogada, pretendiam ficar 20 dias
viajando pela Europa, passando por Alemanha, Bélgica e Holanda, em comemoração
da conclusão da residência veterinária que Paolini fazia na Universidade de
Brasília (Unb). “Elas sempre sonharam com essa viagem e finalmente chegou o dia
em que puderam realizar esse desejo. Animadas, embarcaram em um avião para um
país distante, ansiosas para conhecer novas culturas e pessoas”, relatou a
página Justiça por Kátyna e Jeanne, criada no Instagram para chamar atenção
para o caso. “Mas o que era para ser uma viagem de sonho, rapidamente se
transformou em um pesadelo. Presas injustamente, já se passaram mais de 30
dias, vivendo dia após dia esse pesadelo. Sem falar alemão, sem poder ter um
tratamento digno”, acrescentam.
Por Jovem Pan
Agora é só processar os culpados com o rigor da lei!!
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