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O presidente
da Venezuela, Nicolás Maduro
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O presidente da Venezuela, Nicolás
Maduro, ironizou nesta quarta-feira as decisões do Brasil e Canadá de expulsar
diplomatas venezuelanos, agradecendo aos dois países por "acatarem" a
decisão da Assembleia Constituinte, que não reconhecem.
"Me agrada muito (...) que o
governo não eleito de extrema direita do Brasil e o governo com complexo
imperialista, de extrema direita e racista do Canadá tenham reconhecido o poder
plenipotenciário da Assembleia Nacional Constituinte", disse Maduro
durante um ato oficial.
"Chanceler, agradeça a eles
de minha parte, por favor, oficialmente, por escrito", determinou Maduro a
seu ministro das Relações Exteriores, Jorge Arreaza.
"O governo do Canadá e o
governo não eleito do Brasil acataram a decisão da Assembleia Nacional
Constituinte, o que significa que são os primeiros governos de direita do
continente a aceitar seu caráter plenipotenciário".
A presidente da Constituinte,
Delcy Rodríguez, declarou no sábado "persona non grata" o embaixador
brasileiro Ruy Pereira, e expulsou o encarregado de negócios canadense, Craig
Kowalik.
Na terça-feira, o Brasil declarou
"persona non grata" o diplomata venezuelano Gerardo Delgado,
encarregado de negócios e o mais alto funcionário de Caracas no país, em
reciprocidade à decisão do governo de Maduro.
Um dia antes, o Canadá anunciou
que o embaixador venezuelano já não era "bem-vindo" e declarou o
encarregado de negócios do mesmo país "persona non grata".
As relações diplomáticas entre
Brasil e Venezuela foram congeladas em agosto de 2016, após o impeachment de
Dilma Rousseff (2011-2016).
Na ocasião, Caracas retirou seu
embaixador e Delgado Maldonado passou a liderar a delegação no Brasil com o
cargo de Ministro Conselheiro.
AFP
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