Apresentada pelo deputado Roberto
Duarte, do Republicanos do Acre, a proposta está em trâmite na Câmara dos
Deputados e suscita discussões sobre os impactos do TDAH em aspectos pessoais e
profissionais. O transtorno afeta diretamente a capacidade de concentração,
impulsividade e hiperatividade dos indivíduos, podendo se manifestar desde o
nascimento ou posteriormente ao longo da vida.
Duarte realça a semelhança entre
TDAH e autismo, afirmando que as duas condições são transtornos de
neurodesenvolvimento e, por isso, deveriam ter as mesmas garantias legais para
assegurar a participação de forma plena e igualitária na sociedade. “Por serem
condições semelhantes, devem ter as garantias previstas em lei para permitir a
participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as
demais pessoas”, defende.
Importante destacar que, de
acordo com o projeto, a condição de TDAH não impedirá ingresso em planos de
saúde privados, e estabelecimentos de ensino serão proibidos de negar matrícula
a alunos que apresentem o transtorno, sob pena de multas.
Sem alterar legislações vigentes,
o projeto rege em conformidade com o Estatuto da Pessoa com Deficiência e a Lei
Berenice Piana, que já inclui pessoas com TEA como deficientes legalmente. A
tramitação seguirá em caráter conclusivo pelas comissões de Saúde; Defesa dos
Direitos das Pessoas com Deficiência; Constituição e Justiça e de Cidadania,
necessitando ainda da aprovação tanto da Câmara quanto do Senado para
conquistar sua vigência.
Gazeta Brasil
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