Ministro da Justiça disse que não
haverá mudanças no comando de polícias e defendeu apoio da União no combate ao
crime
O ministro da Justiça, Ricardo
Lewandowski, afirmou, nesta quarta-feira (9), que a PEC
(Proposta de Emenda à Constituição) da Segurança Pública não vai
retirar a autonomia de governadores em decisões para a área em estados e
municípios.
“O parágrafo único que colocamos,
para competência concorrentes e comuns de estados e municípios não restringirão
comando de polícias militares, civis e penais dos respectivos governadores.
Demos todas as garantias para não intervir na autonomia”, declarou.
A posição em defesa ao texto foi
destacada em audiência da Comissão de Segurança Pública do Senado, e vem um dia
após a divulgação de uma nova versão do texto. A PEC deve ser formalizada para
análise do Congresso na próxima semana
Aos senadores, Lewandowski também
defendeu as sugestões de mudança para a área de Segurança como uma forma de
ampliar a participação do governo em estratégias de combate ao crime
organizado.
“Não é uma ação que vai resolver.
A PEC não é a solução. A PEC é o início de solução, de conjugação de esforços.
A PEC é, apenas, uma tentativa de organizar o jogo para depois darmos uma nova
partida sem excluir as intervenções pontuais”, sustentou.
O governo apresentou aos líderes
partidários o texto da proposta de emenda à constituição
O ministro da Justiça afirmou,
ainda, que os desafios para a área de Segurança devem ser levados para além do
país e disse ter sugerido acordos internacionais ao chanceler Mauro Vieira.
“O crime está se espalhando,
tanto internacionalmente, com a utilização da darkweb, das criptomoedas, da
inteligência artificial, o crime não encontra mais fronteiras. Então é um
problema muito sério”, apontou.
Próximos passos da PEC
Ao ser enviada para a Câmara, a
PEC deverá passar por uma análise da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça)
e, após, ser analisada em uma comissão especial.
Se aprovada, a PEC segue para
análise no plenário da Câmara e precisa alcançar ao menos 308 votos entre
deputados, em dois turnos de votação. O texto segue posteriormente ao Senado,
onde precisa ser novamente avaliada.
R7
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!