Cinco trabalhadores seguem internados após incêndio em plataforma de petróleo | Rio das Ostras Jornal

Cinco trabalhadores seguem internados após incêndio em plataforma de petróleo

Incêndio atinge plataforma de petróleo na Bacia de Campos. 
Reprodução

De acordo com a Petrobras, o quadro de saúde deles é estável. O incidente completou uma semana na segunda-feira (28)

Rio - Cinco trabalhadores permanecem internados após o incêndio na plataforma de petróleo PCH-1, na segunda-feira da semana passada (21), na Bacia de Campos dos Goytacazes. De acordo com o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), nenhum deles corre risco de vida. No total, 14 pessoas ficaram feridas.

Segundo a Petrobras, o último funcionário que estava na UTI foi transferido para o quarto na sexta-feira passada (25) e continuará em observação até sua pronta recuperação. No momento, os pacientes seguem sendo acompanhados, com estado de saúde estável.

Nas redes sociais, o coordenador do sindicato, Sérgio Borges Cordeiro, informou que a instituição está fazendo um levantamento sobre as condições das plataformas na região.

"A gente está na comissão de análise e aprendizado do acidente. Ainda é cedo para apontar qualquer indício do que houve ali ou quais são as causas, mas temos um diretor do Sindicato-NF e uma diretoria da Federação Única dos Petroleiros (FU), que vai dar uma condição de uma atuação mais intensa", disse.

Saiba mais sobre o incêndio

De acordo com os petroleiros ouvidos pelo sindicato, que não tiveram as identificações divulgadas, o incêndio começou em um dos decks de produção localizado abaixo do casario, onde ficam os camarotes e locais de alimentação dos trabalhadores. Por volta das 7h20, um funcionário escutou uma explosão forte pouco depois de deixar o local e sentiu que o piso estava esquentando. Nesse momento, o alarme começou a soar.

O trabalhador contou que decidiu correr no sentido contrário da fumaça, mas encontrou outros colegas que afirmaram que o fogo estava no sentido para onde ele estava indo. O grupo atravessou a fumaça e chegou ao ponto de encontro, onde permaneceu até o desembarque, enquanto a brigada de incêndio combatia as chamas. O trabalho de contenção das chamas durou cerca de quatro horas.

Um outro petroleiro afirmou que, durante a fuga, encontrou uma saída de emergência que estava interditada e precisou passar por outra rota, em meio às chamas.

 

No momento do acidente, 176 petroleiros trabalhavam na plataforma. Um dos feridos chegou a cair no mar durante a explosão, mas foi resgatado. A Petrobras informou que este funcionário teve queimaduras leves e recebeu atendimento de forma consciente em embarcação de apoio, sendo encaminhado ao hospital em seguida.

Ainda de acordo com a Petrobras, 14 funcionários ficaram feridos. Já o Sindipetro-NF alega que 14 trabalhadores tiveram queimaduras, enquanto outros 18 foram vítimas por inalação de fumaça, totalizando 32 feridos.

Em nota, a Petrobras reforçou que a plataforma atingida, a PCH-1, não produz petróleo desde 2020. O incidente aconteceu a cerca de 130 km da costa de Macaé. As causas do incidente estão sendo apuradas.

O Dia

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