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Gonzales Pedro Pablo Kuczynski, ex-presidente
do Peru, é preso pela polícia em Lima –
10/04/2019
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O ex-presidente
do Peru Pedro Pablo Kuczynski vai passar
três anos em prisão domiciliar, enquanto acusações de corrupção são preparadas
contra ele por supostamente aceitar subornos da construtora brasileira
Odebrecht, informou o governo no sábado 27.
No começo do
mês, Kuczynski foi condenado a três anos de prisão em estabelecimento prisional
antes do julgamento.
A decisão,
contudo, foi amenizada devido a problemas de saúde enfrentados pelo ex-líder de
80 anos, segundo um tuíte enviado pelo Ministério Público. Os advogados de
Kuczynski vinham defendendo a prisão domiciliar por motivos de saúde.
Kuczynski,
antes um executivo de banco de Wall Street, nega ter cometido erros. O
ex-presidente está internado desde 16 de abril e os médicos alertaram que ele
pode sofrer uma “fibrilação ventricular e morte súbita” como consequência da
sua doença cardíaca.
A decisão da
prisão domiciliar ocorreu dias depois de outro ex-presidente peruano, Alan
Garcia, ter cometido suicídio para evitar ser preso por causa do escândalo da
Odebrecht.
Sob a lei
peruana, suspeitos criminais podem ser mantidos presos antes do julgamento por
até três anos se os promotores mostrarem evidências de que provavelmente seriam
condenados e provavelmente tentarão fugir ou obstruir a investigação a menos
que sejam detidos.
Os quatro
presidentes mais recentes do Peru e o líder da oposição foram condenados à
prisão preventiva em conexão com a Odebrecht desde que a empresa admitiu no
final de 2016 que pagou cerca de 30 milhões de dólares em propinas a políticos
peruanos em troca de contratos de obras públicas.
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