Saida Ahmad
Baghili, de 18 anos, sofre de desnutrição severa.
A foto foi
tirada no hospital da cidade de Hodeidah, no Iêmen,
em 24 de
outubro (Foto: Abduljabbar Zeyad/ Reuters)
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Estimativa da ONG aponta que há
mais de 20 milhões de pessoas no Iêmen, na Somália, no Sudão do Sul e no
nordeste da Nigéria que enfrentam a fome.
O Comitê Internacional da Cruz
Vermelha alertou nesta quarta-feira (22) que há uma janela de três a quatro
meses para evitar fome em massa no Iêmen e na Somália, segundo a Reuters.
A estimativa da ONG aponta que há
mais de 20 milhões de pessoas no Iêmen, na Somália, no Sudão do Sul e no
nordeste da Nigéria que enfrentam a fome. "Provavelmente temos uma janela
de três a quatro meses para evitar um pior cenário", afirmou o diretor de
operações da Cruz Vermelha , Dominik Stillhart, em uma entrevista coletiva.
A estimativa de pessoas que passam
fome feita pela Cruz Vermelha ainda é inferior a divulgada pela Organização das
Nações Unidas (ONU) para o Iêmen. Segundo a ONU, aproximadamente 17 milhões de cidadãos iemenitas, dois
terços da população do país, necessitam de assistência urgente para evitar o
risco de morrerem de fome nos próximos meses.
O Iêmen enfrenta atualmente a
crise de fome mais grave do mundo, segundo as conclusões do relatório da ONU
sobre Segurança Alimentar e Nutrição de Emergência de fevereiro de 2017,
segundo a agência Efe.
O número de pessoas em risco de
crise de fome no país aumentou 21% desde junho do ano passado e a situação de
"emergência" alimentar ou de "crise" já afeta 20 das 22
províncias do país.
Por G1
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