Nova versão do Windows permitirá desativar o Internet Explorer
Programa da Microsoft está em mais de 90% dos PCs do mundo. UE acusa empresa de abuso ao incorporar outros softwares.
A Microsoft anunciou que a nova versão de seu sistema operacional, Windows 7, permitirá a seus usuários desativar o navegador Internet Explorer e outros programas integrados, motivo de litígio com a União Europeia.
O grupo foi acusado em janeiro pela Comissão Europeia de abusar de sua posição dominante ao incorporar sistematicamente ao Windows seu navegador Internet Explorer, afastando assim do mercado outros navegadores da concorrência.
O Windows opera em mais de 90% dos computadores do mundo.
Já Regina Duran, presidente do Salgueiro, está no cargo desde junho de 2008 e assumiu a presidência atendendo a pedidos de componentes da escola. Segundo contou ao G1, Regina, que tem 42 anos e quatro filhos, nunca sofreu preconceito, mas afirma que a presidência da escola só havia sido ocupada por uma mulher entre 1987 e 1988, por Elizabeth Nunes. Desde então, a escola esteve sempre sob o comando de homens. ”Conquistei a confiança e o respeito dos que trabalham comigo naturalmente. Sempre respeitei a todos, igualmente. Tenho por lema ‘cada um no seu quadrado’. Respeitando o espaço de cada um é possível conviver em harmonia. É imprescindível respeitar a individualidade do outro”, afirma.
Encorajando jovens mulheres
Eleita presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) em julho de 2007, a estudante de jornalismo Lúcia Stumpf, 27 anos, permanece no cargo até julho deste ano, mas acredita que fez mais do que lutar pelos interesses estudantis. Para Lúcia, sua posição encoraja jovens mulheres que também querem fazer parte de ações sociais.
“Esse é o maior desafio, com certeza: servir de exemplo para que milhares de meninas que também querem fazer movimento estudantil se sintam encorajadas. Muitas desistem de disputar espaços de liderança por que se sentem expostas. Sem contar na reação das famílias que as desestimulam, seja por preconceito ou por proteção. Não é tarefa fácil tirar as mulheres dos espaços domésticos e colocá-las em pé de igualdade com os homens nos espaços de disputa de poder”, diz. Lúcia foi a quarta mulher eleita para presidir a UNE. Antes dela, a última mulher presidente da entidade foi Patrícia de Angelis, que encerrou seu mandato em 1991. “No ato de minha eleição, fazia 16 anos que a UNE não elegia uma mulher para a presidência. Mais grave do que o intervalo de tempo que existiu entre duas mulheres é notar que fomos apenas quatro as presidentes em 72 anos de história”, disse ao G1.
A estudante conta que já sofreu preconceito por ocupar uma posição de destaque sendo mulher. “Acontece muito de nós, mulheres dirigentes, ao estarmos passando em sala de aula para discutir com os alunos, ou em um carro de som conduzindo uma assembléia ou passeata, sermos obrigadas a ouvir cantadas ou gracejos. Isso inibe, constrange, faz a mulher sentir-se tratada como objeto”, diz, ao afirmar que foi questionada sobre mudanças nos critérios para eleger o presidente da UNE. Segundo ela, perguntaram se era necessário levar em conta aspectos estéticos e não mais políticos.
Beleza e competência
Aos 52 anos e esbanjando energia, a empresária Lucília Diniz garante que a cultura do trabalho é uma herança de família. Dona da empresa de alimentos saudáveis Goodlight, Lucília conta que, para ela, a vida começou aos 40, mais especificamente em 1999, quando perdeu os quilinhos a mais e transformou a mudança física em fonte de trabalho. “Antes trabalhava com gado, e por muitos anos essa foi minha ocupação principal. Mas quando finalmente decidi mudar a vida que eu levava, desenvolvi o meu método de perder peso e viver de maneira light. Comecei como autodidata, fazendo experiências na cozinha e passava horas pesquisando livros, criando receitas, inventando formas de tornar a cozinha light mais gostosa. A partir dessas experiências, em 2001, criei o Sistema Goodlight, minha linha de produtos saudáveis, e escrevi sete livros para dividir minha história e inspirar outras pessoas”, conta.
Em sua trajetória, a empresária conta não ter sofrido preconceito, mas dá uma dica às mulheres que não se sentem encorajadas a mudar de vida: “A mudança que proponho e pratiquei está relacionada a uma mudança de estilo de vida. Em primeiro lugar, é importante investir em você, se cuidar, descobrir as atividades que te dão prazer, e olhar para si mesma, pensar na mulher que você gostaria de ser e colocar isso em prática”, afirma.
“Sou uma pessoa realizada. Acredito que as dificuldades sejam as mesmas para todos. O importante é não ter medo e nem se sentir insegura. Com garra e competência, as dificuldades só nos fazem crescer. Quando é possível, corrigimos o que está errado. Caso contrário, adequamo-nos às nossas metas. Esse é o segredo”, diz a empresária.
Dia da mulher tornou-se internacional após revolução, violência e mortes
Inicialmente, evento era comemorado no último domingo de fevereiro. Data existe há 98 anos no mundo. ONU só oficializou em 1975.
O Dia Internacional da Mulher é comemorado oficialmente pela 34ª vez neste domingo, 8 de março, mas a homenagem já tem quase um século de vida. Em 1911, quando as mulheres não tinham nem direito ao voto em praticamente todo o mundo, o dia delas começava a ganhar o planeta. A homenagem vem não apenas de um fato que aconteceu em um 8 de março de 1857, em Nova York. Para se chegar a esta data foram precisos haver uma revolução, protestos violentos e que centenas de mulheres dessem a cara e o corpo para bater e até ser queimado.
Ainda no final do século XVIII, a escritora britânica Mary Wollstonecraft levantava a questão de como a mulher era tratada. Condições subumanas, carga horária pesada e salários bem mais baixo do que o dos homens já eram apontados para mostrar quanto elas eram consideradas de forma diferente -e, pior, como são até hoje.
“Por que as mulheres são comparadas a anjos, senão somente para deixá-las abaixo das mulheres? Elas só são anjos quando são jovens e bonitas, consequentemente, não é pela virtude que adquirem esta homenagem”, escreveu Mary Wollstonecraft, em "A reivindicação dos direitos das mulheres", em 1792.
Assim, menos de 70 anos após a Revolução Industrial, em 1857, trabalhadoras de uma fábrica têxtil, apelidadas então de ‘funcionárias das vestimentas’, protestaram por melhores condições de trabalho em Nova York e o que ganharam a curto prazo foi uma violenta resposta de policiais. Mas aquela data não passou em branco dentro da história. Dois anos depois, também em 8 de março, mais mulheres fizeram uma força única e começaram a obter os primeiros direitos de trabalho por intermédio de uma associação. Fato este que impulsionou o direito das mulheres dezenas de anos depois. Em 1908 (também em 8 de março), 15 mil mulheres se juntaram na cidade de Nova York e fizeram novo protesto reclamando por seus direitos e também protestando contra o trabalho infantil. Em maio do mesmo ano, o Partido Socialista da América estabeleceu que o último domingo de fevereiro seria o “Dia Nacional das Mulheres”, data mantida até 1913.
Em 1910, organizações socialistas se encontraram em Copenhague, na Dinamarca. Lideradas pela alemã Clara Zetkin, resolveram adotar uma data fixa para celebrar o dia delas no mundo todo. Ficou acertado que seria em 19 de março, e já no ano seguinte países como Dinamarca, Suíça, Alemanha e Áustria o adotaram. Wm 1911, porém, é que acabou dando força ao movimento. Novamente em março, mas agora no dia 25, 141 trabalhadores dos 500 presentes na fábrica, entre mulheres, crianças e adolescentes italianos e judeus europeus, morreram em um incêndio na companhia Triangle Waist Company. A tragédia acabou sendo chamada de, em livre tradução, o ‘trágico incêndio no Triângulo’. Após os relatos desesperados e as histórias das condições subumanas que eram implantadas na fábrica, a revolução começava a dar voz e direito às pessoas, principalmente para as mulheres. Lideradas pela União das Moças Trabalhadoras do Vestuário e da Liga da União das Trabalhadoras, conseguiram os primeiros avanços. Entre eles, de obrigar que as empresas mantivessem abertas as portas de emergência. Antes, os empresários fechavam todas alegando que havia furto de produtos. A data de 8 de março, porém, ganhou força na Rússia. Em 23 de fevereiro de 1917 pelo calendário Juliano, que coincidentemente caiu em 8 de março pelo calendário gregoriano, o czar russo Nicolau II foi obrigado a deixar o governo e garantir o direito ao voto das mulheres. Somente em 1975, 64 anos depois da convenção socialista e 30 após a sua criação, as Nações Unidas resolveram adotar a data como oficial para celebrar o Dia Internacional da Mulher.
Veja lista de 15 mulheres que fazem a diferença no mundo
Empresas e entidades oferecem 1,8 mil vagas para pessoas com deficiência
Com baixa qualificação de candidatos, sobram vagas, dizem empresas. Empresas e entidades promovem cursos de capacitação para o trabalho.
Obrigadas por lei a contratar pessoas com deficiência, muitas empresas se veem diante de uma barreira: faltam candidatos qualificados para as vagas, apontam as companhias.
Diante da situação, empresas e entidades criam programas de capacitação e qualificação para a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho.
O G1 listou abaixo algumas empresas que têm programas voltados a pessoas portadoras de deficiência. Juntas, elas oferecem pelo menos 1,8 mil vagas de emprego.
A lei 8.213/1991 determina que empresas com mais de cem empregados tenham pelo menos 2% de funcionários com deficiência. O percentual, de acordo com o número de funcionários, pode chegar a 5% do quadro de funcionários para empresas com mais de mil empregados - veja tabela abaixo.
Para auxiliar as empresas a preencher a cota, a AACD criou o Programa Trabalho Eficiente, de capacitação a pessoas portadoras de deficiência. As empresas cadastram as vagas disponíveis e a entidade treina e encaminha os candidatos. "Há grande procura pelas empresas porque elas têm uma cota a ser cumprida, mas também porque existe uma conscientização grante quanto a importância da integração dessas pessoas na sociedade", afirmou o superintendente institucional da entidade, Luiz Oderban Liporoni. Segundo ele, há desafagem entre as vagas oferecidas e os candidatos encaminhados por conta da baixa qualificação e da falta de adaptação das empresas para a recepção dessas pessoas.
A AACD tem hoje um banco de dados com 3 mil currículos e atualmente tem mil vagas em aberto. A maioria das vagas é na área de telemarketing, auxiliar administrativo, área de vendas e de informática. A empresa que contrata por meio da entidade, paga 70% do valor do primeiro salário, mas não há nenhum desconto para o trabalhador. O setor bancário é um dos que sofre com a falta de qualificação das pessoas com deficiência. Para tentar atingir a cota prevista em lei, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) criou um programa para qualificar os trabalhadores. A estimativa é de que o setor precisa empregar ainda mais 4,5 mil pessoas com deficiência para atingir a cota. A maioria das vagas é na área administrativa. A Vale, no entanto, inovou e criou em 2005 programa para capacitar trabalhadores para o setor de produção. Participam pessoas com mobilidade reduzida nos membros superiores e inferiores.
Desde a criação do programa, a Vale formou cerca de 280 pessoas, das quais 230 acabaram contratadas pela empresa. Neste ano, haverá novo programa voltado para a área operacional. É preciso que os interessados acompanhem o site da Vale, www.vale.com, a partir do fim de março, previsão para que se iniciem as inscrições para o programa.
O decreto 3298/1999 define os critérios que estipulam quais são as "pessoas com deficiência", nomenclatura adotada depois que o Brasil ratificou a convenção sobre o Direito das Pessoas com Deficiência da Organização das Nações Unidas (ONU), por meio do decreto 186/2008 do Senado. Veja abaixo as regras atuais.
Bancos precisam criar 4,5 mil vagas para pessoas com deficiência
Confira lista de concursos e oportunidades
Também temos os Detrans, entidades responsáveis pela administração da frota de veículos nos estados, incluindo-se registros, emplacamentos e verificação dos itens de segurança obrigatórios. Cabem a essas entidades também a formação, a habilitação e o controle dos motoristas. Dirigir sem camisa pode? Pode. Os motoristas precisam obedecer a uma série de regras para dirigir, mas nem todas essas normas são conhecidas pelos condutores brasileiros. Além disso, muitos mitos rondam o imaginário, entre eles, a condição de dirigir sem camisa ou descalço. Ambas as circunstâncias são permitidas e não infringem a lei de acordo com o CTB.
Na direção o fato de dirigir sem camisa também é outro mito. Não há nenhuma referência no CTB a qualquer proibição de dirigir sem camisa, de biquíni, maiô, sunga ou com qualquer outro tipo de roupa mais confortável. Ainda mais em um país como o nosso, com um vasto litoral e com temperaturas elevadas. Andar 'na banguela' pode?
Não pode. Muita gente não sabe, mas de acordo com o artigo 231 é proibido transitar com o veículo desligado ou desengrenado, em declive. Portanto, andar na “banguela”, além de ser uma infração leve sujeita a multa, é uma imprudência que pode custar a vida. Grávidas podem dirigir? As gestantes acabam ficando com medo de dirigir, mas de acordo com o código atual não existe restrição alguma. Esse receio deve existir por causa do antigo código de trânsito, que proibia a grávida de dirigir a partir do quinto mês. Segundo os médicos a restrição se faz somente a partir do oitavo mês de gestação. Ainda assim não é uma regra do CTB. Antes do oitavo mês não tem problema algum, contanto que se tomem os cuidados necessários, como todo motorista. De qualquer forma essa deve ser uma decisão pessoal, levando em conta a individualidade de cada um. Via de regra, a partir do sexto mês de gravidez o bebê se movimenta mais na barriga, o que pode tirar a atenção da mulher. Além disso, os reflexos, durante a gestação, ficam mais lentos.
Para bispos, polêmica sobre excomunhão poderia ter sido evitada
Médicos e mãe foram excomungados após fim de gravidez de menina. Presidente disse que 'medicina está mais correta que a Igreja'.
Os 14 bispos do Nordeste reunidos no Recife para o lançamento da Campanha da Fraternidade acreditam que a polêmica sobre a excomunhão dos envolvidos na interrupção da gravidez de uma menina de 9 anos, que esperava gêmeos, poderia ter sido evitada. O tom é de conciliação. O tema da campanha é Fraternidade e Segurança Pública. “Eu sempre, ao invés de pensar em excomunhão, penso sempre na inclusão. Estamos no tempo de pensar em inclusão. Incluir a todos e a todas na luta pela vida para dar esperança à nossa sociedade”, diz Dom Antônio Muniz, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) no Nordeste.
O arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, responsável pela excomunhão, disse, neste sábado (7), que os envolvidos na interrupção da gravidez de gêmeos de uma menina de 9 anos podem ser perdoados, se mostrarem arrependimento. A declaração foi dada durante missa da Campanha da Fraternidade na Basílica do Carmo.
"Não existe pecado sem perdão, mesmo para a pessoa que cometeu aborto. Agora, para receber o perdão é preciso arrepender-se, é preciso uma conversão", disse Sobrinho.
O aborto ocorreu na quarta-feira (4). Em seguida, o arcebispo anunciou que a mãe da garota e os médicos que participaram do aborto foram excomungados.
Neste sábado, o arcebispo também rebateu as críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ao comentar o caso, o presidente disse, na sexta-feira (6), que a "medicina está mais correta que a Igreja". Para Sobrinho, Lula deve buscar a assessoria de algum teólogo para falar com mais propriedade sobre o tema. "Se o presidente da República deseja fazer um pronunciamento sobre um tema teológico, eu sugeriria que ele primeiro tivesse ajuda de seus assessores que conheçam a doutrina da Igreja Católica."
O Palácio do Planalto informou que não vai comentar a declaração do arcebispo.
Repercussão
No Paraná, o bispo primaz dom Geraldo Majella Agnelo também falou sobre o assunto. "Se o governo não defende a vida humana, desde sua concepção, quem vai defender? Só mesmo quem tem fé", afirmou. "Hoje que a medicina tem tantos meios, tantos recursos, que vá acompanhando o curso da natureza. O que ela não pode fazer é matar a mãe, nem a criança."
Em Roma, o cardel Giovanni Battista Re, prefeito da Congregação dos Bispos e presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina, disse neste sábado (7) que este é um caso triste, mas que as críticas contra a igreja brasileira são injustificadas. Para o cardeal, os gêmeos concebidos eram pessoas inocentes que tinham o direito de viver.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nota, na sexta, em que destaca o mandamento "não matarás" e reforça as críticas feitas ao aborto. A imprensa italiana informou que o Vaticano apoia a decisão do arcebispo.
Violência
A gravidez da criança foi descoberta logo após o carnaval. Ela reclamou de dores e foi levada a uma unidade de saúde. Os médicos classificaram a gestação de 15 semanas como de alto risco, pela idade e por ser de gêmeos. Segundo os médicos, a mãe pediu para que o aborto fosse realizado.
O consultor da equipe que fez o aborto Olímpio de Moraes reafirmou neste sábado que a menina corria risco de morrer se a gravidez prosseguisse.
O padrasto da menina foi preso, suspeito de ter abusado da garota e ser pai dos bebês que ela esperava. De acordo com a polícia, a menina sofria violência sexual desde os 6 anos. A menina teve alta nesta sexta-feira e passa bem, segundo o diretor do hospital em que ela estava internada, Sérgio Cabral. Ela e a mãe devem ser encaminhadas para um abrigo no Recife, por determinação do Ministério Público. Elas não devem voltar imediatamente para Alagoinha (PE), onde moravam. O Conselho Tutelar não quer que ela volte para Alagoinha antes de concluir o acompanhamento psicológico.
A partir de 2ª, usuário que 'madrugar' terá desconto no metrô e trem em SP
Economia será de R$ 0,20 por bilhete para Metrô ou CPTM. Bilhete pode sair por R$ 2,35 para quem viajar das 4h40 às 6h.
A partir de segunda-feira (9), começa a valer o bilhete madrugador em São Paulo. A partir desta data, quem utilizar os serviços do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), no fim da madrugada e início da manhã, terá um desconto de R$ 0,20 no preço da passagem.
Atualmente, o bilhete unitário custa R$ 2,55 para trens e metrô. A nova tarifa, de R$ 2,35, será válida das 4h40 às 6h para usuários do metrô e das 4h às 5h20 para quem pegar trens metropolitanos.
O desconto também vale para a integração com o ônibus, que sairá por R$ 3,60 (o preço normal é de R$ 3,75). Para conseguir o benefício, basta o usuário apresentar o Bilhete Único na catraca da estação. Só não serão favorecidos aqueles que utilizam o Vale Transporte, o Cartão Fidelidade ou o Cartão Lazer. Segundo o governo de São Paulo, a medida de conceder vantagens financeiras a quem madrugar visa reduzir os horários de pico, com início após as 6h.
Palocci vai a evento do PT, mas não fala em candidatura
Lula teria dito que ex-ministro é seu candidato ao governo de SP. Palocci participou de evento organizado em SP em apoio a Dilma Rousseff.
O deputado federal e ex-ministro Antonio Palocci (PT-SP) se esquivou da imprensa neste sábado (7) em evento realizado pelo PT em São Paulo, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter dito para o senador Aloizio Mercadante (PT) que ele seria o candidato preferido para disputar o governo paulista.
Mesmo assim, Palocci foi a figura de destaque do evento, que foi organizado, entre outros motivos, para dar apoio oficial à candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à presidência da República nas eleições de 2010. Previsto para discursar sobre a crise econômica, às 11h, durante o seminário "Um Novo Rumo para o PT", organizado na Câmara Municipal de São Paulo pelo grupo homônimo, uma corrente dentro do partido, Palocci chegou ao local pouco antes do meio-dia. A imprensa, que circulava tranquilamente pelos corredores da Câmara, passou a ser orientada a desobstruir a porta do evento.
Houve, inclusive, a tentativa de evitar que alguns jornalistas abordassem o ex-ministro enquanto este seguia até o palco. Nenhum contato acabou por ser feito. Depois de discursar, Palocci saiu por trás do palco, local sem acesso a jornalistas. No seminário, o ex-ministro fez uma análise da crise financeira internacional e os seus efeitos no país. E só no final do discurso é que falou, de maneira geral, sobre as eleições de 2010. Palocci afirmou que o debate do pleito de 2010 será um dos mais importantes da história do País porque o governo Lula, segundo ele, mudou os paradigmas brasileiros.
"O desafio para o Brasil não é mais a estabilidade. A crise mostrou que isso é coisa do passado e devemos recusar, portanto, um debate rebaixado", defendeu.
Crise
"Não se trata apenas de um esfriamento. É o fim de um grande ciclo de crescimento econômico, que pode durar um período importante", constatou Palocci no seminário. Para ele, há uma diferença significativa, no entanto, entre a ação do governo hoje e no passado no enfrentamento de crises. Palocci salientou que a estabilidade econômica atual é fruto do esforço de diferentes governos, mas que o novo projeto para o país é algo que está relacionado diretamente ao governo Lula. Um episódio lembrado pelo ex-ministro da Fazenda foi a necessidade de aumento dos juros, em 2003, para se combater a inflação.Quando a equipe econômica levou a circunstância ao presidente ele teria aceitado a proposta, de acordo com Palocci, mas desde que a equipe econômica encontrasse uma maneira de a população pagar um juro menor.
"Assim nasceu o crédito consignado", lembrou Palocci. Até então, segundo o ex-ministro, o povo tinha como hábito apenas receber frases de efeito e que acabavam por não surtir melhora em sua qualidade de vida. "Tentaram convencer o povo de que não adiantava repartir o bolo sem que ele crescesse antes", criticou. "O país chegou ao absurdo de passar por uma fase de maior crescimento econômico com pior divisão de renda." Palocci salientou ainda que as empresas brasileiras que passam por mais dificuldade hoje são as que têm o mercado externo como negócio e defendeu o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) como uma forma de enfrentamento da crise.
"Estamos no caminho certo", considerou. Sobre o mundo, ele se mostrou preocupado em relação à deterioração das expectativas para o crescimento da Europa, Estados Unidos e Japão. "As más notícias ainda não acabaram. Ainda teremos um ano de dificuldades."
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