Tanto Eduardo como Zambelli, que
estão fora do Brasil, já chamaram publicamente o atual governo de ditadura,
algo que a ministra também rebateu
A ministra das Relações
Institucionais, Gleisi
Hoffman declarou nesta terça-feira (4), que os deputados do
Partido Liberal (PL) Eduardo
Bolsonaro e Carla Zambelli são
“conspiradores fugitivos” que “querem uma intervenção no Judiciário e no
processo político brasileiro”. Ambos estão nos Estados Unidos. “Ela, condenada
por seus crimes, e ele, alvo de investigação policial, mentem e difamam nosso
País”, disse a ministra em publicação por meio de seu perfil no X (antigo
Twitter). A ministra fez referência a saída de Carla Zambelli do Brasil na
terça-feira, 3, após ser condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a dez anos de prisão,
além da perda do cargo na Câmara dos Deputados. Gleisi comparou a deputada com
Eduardo Bolsonaro, que atualmente está nos EUA, onde ele atua para tentar
influenciar o governo Trump a impor sanções contra autoridades brasileiras.
Eduardo é alvo de uma investigação na Polícia Federal sobre uma eventual coação
no curso do processo do golpe, entre outros crimes.
Tanto Eduardo Bolsonaro como
Carla Zambelli já chamaram publicamente o atual governo de ditadura. Ao sair do
Brasil, a deputada do PL disse que no tempo em que estará fora do país pretende
“resistir, voltar a ser a Carla que era antes das amarras que essa ditadura nos
impôs”. Na ocasião, Zambelli elogiou a atuação de Eduardo nos Estados Unidos.
Gleisi rebateu dizendo: “Ditadura estaríamos vivendo se vingasse a tentativa de
golpe contra a eleição de Lula para manter Jair Bolsonaro no poder. Ditadura
foi o regime dos torturadores que Bolsonaro idolatra e que tanto horror
causaram no país”.
Nesta tarde, o ministro Alexandre
de Moraes, decretou a prisão preventiva da deputada Carla Zambelli (PL-SP). Em
sua decisão, Moraes afirma que a deputada tentou “se furtar da aplicação da lei
penal”. O ministro também mandou bloquear os passaportes de Zambelli e incluir
o nome dela na lista de difusão vermelha da Interpol. Ainda na tarde desta
quarta-feira, 4, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) respondeu a Luiz Inácio Lula da Silva (PT),
por meio de suas redes sociais, após o presidente ter classificado a sua
atuação nos EUA como “terrorista” e ter afirmado que o político autoexilado
“tenta lamber as botas do Trump”.
“Eu estou aqui nos EUA para
defender a liberdade do povo brasileiro, enquanto o Lula só quer voltar à cena
do crime para roubar os aposentados do INSS e também as estatais brasileiras”,
afirmou Eduardo Bolsonaro, sem fornecer provas, em um vídeo publicado em sua
conta no X (antigo Twitter). O esquema de fraude no INSS, na verdade, estava em
curso desde 2016, quando Michel Temer era o presidente do País
JP

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