Pedido será analisado pela
secretaria-geral da organização, tendo como base os critérios de
admissibilidade da Interpol; se for aceito, dados da deputada federal estarão
disponíveis para as polícias dos 196 países-membros da organização
A Polícia
Federal encaminhou, nesta quarta-feira (4) um pedido à sede da
Interpol, em Lyon, na França, para inclusão da deputada federal Carla Zambelli
na difusão vermelha. Atualmente, o secretário-geral da Interpol é o delegado
Valdecy Urquiza, da própria Polícia Federal. O pedido será analisado pela
secretaria-geral da organização, tendo como base os critérios de
admissibilidade da Interpol, que deve avaliar se há perseguição politica, racial
ou de origem. Se o pedido for aceito, os dados de Zambelli estarão disponíveis
para as polícias dos 196 países-membros da Interpol. A decisão da
Polícia Federal de baseia na decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal,
Alexandre de Moraes, que determinou a prisão preventiva da parlamentar.
Em sua decisão, Moraes afirma que
a deputada tentou “se furtar da aplicação da lei penal”. O ministro também
mandou bloquear os passaportes. Zambelli, condenada pelo STF a 10 anos de
prisão pela invasoa aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), havia
anunciado na terça-feira (3) que está fora do Brasil e que pretende pedir
licença do mandato para viver na Europa e denunciar o STF junto a lideranças da
direita internacional. A pena só não começou a ser cumprida porque há recursos
pendentes. A deputada também responde a um processo criminal no STF por
perseguir um homem com uma pistola na véspera do segundo turno das eleições de
2022.
JP

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