A Prefeitura de Niterói realizou o pagamento de R$ 55 mil à família da publicitária Juliana Marins para custear o translado do corpo da jovem para o Brasil. Juliana, de 26 anos, morreu após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, no dia 21 de junho. Até o momento, não há uma data definida para a chegada do corpo em território nacional.
O valor pago corresponde a todas
as despesas que a família enfrentará no processo de repatriação dos restos
mortais, conforme confirmado pela Prefeitura e pelos parentes da jovem, que
morava na Região Oceânica de Niterói.
Na noite desta sexta-feira (27),
a irmã de Juliana, Mariana Marins, publicou um vídeo nas redes sociais
agradecendo o apoio recebido nos últimos dias. Ela informou que a família se
reuniu com o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, para tratar dos detalhes do
translado.
Rodrigo Neves já havia se
comprometido a ajudar a família logo após o anúncio da morte da publicitária,
ação que foi respaldada pelo governo federal, que assumiu os custos conforme
declaração do presidente Lula na quinta-feira (26).
Na quarta-feira (25), Mariana e a
mãe de Juliana foram recebidas pelo prefeito em seu gabinete, onde foi
formalizado o repasse do montante para os gastos do traslado, que ocorreu no
dia seguinte.
Durante o encontro, ficou
decidido que uma trilha e um dos mirantes mais conhecidos da cidade, localizado
na Praia do Sossego — entre as praias de Piratininga e Camboinhas — receberão o
nome de Juliana Marins, em homenagem à jovem apaixonada por Niterói.
Em seu vídeo, Mariana ressaltou:
“Juliana amava Niterói. Ela era apaixonada pelas praias de Niterói. Essa cidade
era uma coisa que ela amava de paixão”.
Detalhes da autópsia e
críticas da família
O laudo da autópsia revelou que
Juliana sofreu múltiplos traumas pelo corpo, com o mais grave localizado nas
costas, causado pelo impacto contra uma superfície dura. Segundo o legista, a
jovem morreu em até 20 minutos após a queda. A data exata da morte, porém, não
foi confirmada, e hipóteses como fome, inanição ou hipotermia foram
descartadas.
Mariana também criticou a forma
como a família foi informada sobre a causa da morte. Segundo ela, o resultado
da autópsia foi divulgado à imprensa antes mesmo de os parentes receberem a
notícia oficialmente no hospital.
“Chamaram minha família ao hospital para
entregar o laudo, mas, antes mesmo de termos acesso ao documento, o médico
legista resolveu fazer uma coletiva para anunciar o conteúdo publicamente. É um
absurdo atrás do outro, e não para”, desabafou Mariana, visivelmente
emocionada.
Gazeta Brasil

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