De acordo com a porta-voz do
Ministério do Comércio, He Yongqian, ambos países devem cooperar diante de suas
diferenças e controvérsias com base ‘no respeito, na igualdade e benefício
mútuo’
A China pediu nesta
quinta-feira (13) um “diálogo” com os Estados Unidos para
solucionar as crescentes tensões comerciais, nas quais as duas maiores
economias do mundo adotaram tarifas mútuas às importações nas últimas semanas.
“China e Estados Unidos devem adotar uma atitude positiva e de cooperação
diante de suas diferenças e controvérsias nos campos econômico e comercial”,
declarou a porta-voz do Ministério do Comércio, He Yongqian, em uma entrevista
coletiva.
“Mas deve ser enfatizado que
qualquer forma de comunicação e consulta deve ser baseada no respeito mútuo, na
igualdade e benefício mútuo”, acrescentou. “As ameaças e intimidações são
contraproducentes. Esperamos que Estados Unidos e China trabalhem juntos (…)
para voltar ao caminho correto de solucionar os problemas por meio do diálogo e
da consulta”, afirmou He.
Desde que retornou ao poder em
janeiro, o presidente americano Donald Trump impôs tarifas contra seus
principais parceiros comerciais, incluindo China, Canadá e México, alegando que
estes países não atuaram para conter o fluxo de fentanil e outros precursores
químicos das drogas. Trump inicialmente impôs tarifas adicionais de 10% sobre
as importações chinesas e, neste mês, aumentou as tarifas para 20%.
Pequim respondeu com tarifas de
até 15% sobre uma série de produtos agrícolas norte-americanos, como soja,
porco e frango. A China, maior produtora mundial de aço, também anunciou na
quarta-feira que adotará “todas as medidas necessárias” para proteger seus
interesses diante de outras tarifas americanas sobre as importações de aço e
alumínio.
Com informações da AFP
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