Maduro em reunião ministerial pouco antes das acusações dos chilenos. Ele ainda não se pronunciou"Reprodução/Instagram @nicolasmaduro - 29/01/2025
De acordo com a justiça chilena,
a operação foi encabeçada por Diosdado Cabello, Ministro do Interior, Justiça e
Paz
Em um movimento inédito, o
Ministério Público do Chile acusou o governo de Nicolás Maduro pelo
envolvimento no assassinato do ex-militar da oposição venezuelana Ronaldo
Ojeda, que foi sequestrado, torturado e morto por membros da facção conhecida
como Tren de Araguá, aliada do PCC no norte do país, em março de 2024. Ao todo,
19 pessoas foram indiciadas pelo assassinato.
De acordo com os documentos da
justiça, uma testemunha-bomba informou aos promotores que todo processo pela
morte do ex-militar foi comandado pelo homem-forte do governo Maduro, Diosdado
Cabello, que tem a cabeça a prêmio pelos americanos. Eles oferecem R$ 150
milhões pela captura dele. Mesmo preço cobrado por Nicolás Maduro. O governo
venezuelano ainda não se pronunciou.
Ronald Ojeda fazia parte de um
grupo de militares que se opunham ao governo de Maduro. Ele foi preso em 2017
por “fins conspiratórios e planejamento de ações terroristas”. O ex-militar
escapou da prisão e fez denúncias públicas de tortura e agressões por parte do
regime. Com receio, ele foi para o Chile, onde conseguiu asilo político em
2023. Ele fazia parte do grupo que denunciava o regime chavista para imprensa
internacional e órgãos como a ONU.
A justiça chilena confirmou que a
investigação não vai parar. E vai chegar até o mandante.
Os textos aqui publicados não
refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.
R7
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