Ação resultou na morte de 37 pessoas e deixou cerca de 3.000 feridos; líderes mundiais condenaram explosões por configurar-se como crime de guerra, uma vez que civis foram afetados
Durante uma reunião em Washington
na última terça-feira (4), o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu,
entregou um pager dourado ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Este
presente remete a um ataque realizado pelo governo israelense em setembro de
2024, que teve como alvo o grupo extremista Hezbollah no Líbano e na Síria. O
ataque explodiu diversos desse tipo de aparelho e resultou em uma tragédia, com
37 mortos e cerca de 3.000 feridos.
O pager, que traz a inscrição
“press with both hands”, também possui uma placa dedicada a Trump. Informações
de autoridades dos EUA indicam que Israel havia colocado explosivos nos pagers
antes de enviá-los ao Líbano, o que gerou uma onda de críticas internacionais.
Muitos líderes condenaram a ação, considerando-a uma violação das normas de
guerra, uma vez que civis foram afetados.
A utilização de dispositivos
civis, como pagers, em operações militares levanta sérias questões sobre a
legalidade e a ética das ações em conflitos armados. Os princípios de
distinção, que proíbem ataques a civis, foram desrespeitados nesse episódio, o
que reforça a preocupação com a proteção de não combatentes em situações de
guerra.
O presente de Netanyahu é visto
como um símbolo dessa transgressão. Em resposta ao gesto de Netanyahu, Trump
ofereceu uma fotografia autografada, demonstrando a continuidade das relações
entre os dois líderes. JP
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