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| O procurador-geral da República, Augusto Aras Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
No Brasil, ter uma empresa desse tipo não é crime, desde que seja declarada à Receita Federal
A Procuradoria-Geral da República (PGR) determinou a abertura de uma apuração preliminar sobre as offshores ligadas ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Em vigor desde a segunda-feira 4, o procedimento é chamado notícia de fato. Nesta fase, o Ministério Público Federal colhe informações sobre o caso. Posteriormente, a PGR pode solicitar a abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal.
No fim de semana, um grupo
chamado Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos obteve documentos
e vazou dados de offshores de Guedes e de Campos Neto em
paraísos fiscais, além de milhares de pessoas. No Brasil, ter uma empresa desse
tipo não é crime, desde que seja declarada à Receita Federal, como é o caso do
ministro da Economia e do presidente do BC — no caso de Campos Neto, as
companhias foram fechadas em agosto de 2020.

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