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A família
decidiu não levar o corpo para a Bahia, onde mora a mãe do maníaco. Informações
preliminares apontam que o enterro vai depender de vínculos políticos que
familiares possuem com alguns vereadores da região.
Em entrevista
ao jornalista Roberto Cabrini, da Record TV, a tia e a viúva do assassino
criticaram a força-tarefa policial.
“Eu acho que
atiraram nele demais. Não precisava de tudo aquilo, gente. Por que não deram um
tiro ou dois tiros nas pernas para que ele se entregasse, se recuperasse e
depois explicasse o que fez ou deixou de fazer? Foi muito cruel o que fizeram
com ele. […] Pra que metralhar daquele jeito? Não precisava”, disse a tia.
“Se ele
quisessem realmente prender o Lázaro, eles teriam dado um jeito de dar um tiro
na mão que estava a arma, dar um tiro nas pernas para ele não correr, mas
aconteceu o que aconteceu. […] Temos que pedir a Deus forças pelo nosso menino
ter partido da pior forma”, declarou a viúva.
REPERCUSSÃO
As declarações
da tia e da viúva de Lázaro não foram bem recebidas pelos mais de 13 mil
comentários no vídeo da
entrevista no YouTube.
“Sei que elas
perderam um ente delas. Mas respeitem as verdadeiras vítimas. Lázaro não é
vítima”, escreveu a usuária Ana Vieira.
“Como sempre a
família defendendo os vagabundos perigosos. Elas falam como se ele fosse um
inocente. Me poupe, viu!”, registrou a internauta Veridiana Uchoa.
“Se o Lázaro
tivesse matado sua família você teria pena dele porque os policiais mataram
ele? Ou você só defende porque não foi a sua?”, escreveu a conta Bordan Tarso.
“Matou,
estuprou e ainda defendem. Em nenhum momento citam a família inteira que foi
morta, é como se todos que ele matou fossem irrelevantes. […] É uma inversão de
valores absurda. […] Parabéns à polícia. Agora o infeliz está queimando no
inferno”, disse o perfil Scarlet Green.
VERDADEIRAS
VÍTIMAS
Após serem
informados da morte de Lázaro Barbosa, os advogados da família Vidal, vítima da
chacina ocorrida no dia 9 de junho, estiveram na base de operações da força-tarefa.
De acordo com
Fábio Alves, um dos representantes da defesa, os parentes receberam a
informação com muito alívio.
Para ele, há
várias possibilidades pela motivação dos crimes. “Briga por terras, crimes
cometidos para comprar áreas mais baratas, vingança. Tudo isso vai ser apurado
para um desfecho da polícia”, declarou.
AINDA NÃO
TERMINOU
“As
investigações não acabam aqui. Ainda temos pessoas para investigar e prender.
Agora, sai a força intensiva e fica o trabalho investigativo. Vamos até
descobrir todos os envolvidos”, afirmou o secretário de Segurança Pública de
Goiás (SSP-GO), Rodney Miranda. Segundo ele, Lázaro foi atingido por pelo menos
38 disparos e tinha R$ 4,4 mil em seu bolso.
Por Marcos Rocha
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