O prefeito eleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.
Foto: Adriano Ishibashi/Framephoto/Estadão Conteúdo
(7.dez.2020)
O prefeito
eleito do Rio, Eduardo
Paes, afirmou na segunda-feira (7), em nota, que a partir de primeiro de
janeiro vai organizar a rede municipal de saúde para garantir que a vacinação
seja realizada de forma organizada e no menor tempo possível para a população.
O futuro
secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, disse à produção da CNN que,
nesse momento, o foco está na vacina de Oxford, que tem 30 milhões de doses
esperadas até janeiro de 2021, e que também será produzida pela Fiocruz.
Uma esperança
para a população carioca. Nas últimas 24 horas, foram contabilizadas mais 20
mortes e 301 casos de Covid-19 no estado.
No estado, 505
pacientes com suspeita ou confirmação da Covid-19 aguardam transferência para
leitos de internação. Desse total, mais da metade precisa de um leito de UTI.
Na cidade do
Rio, a taxa de ocupação de leitos de UTI na rede SUS, que inclui as unidades da
rede municipal, estadual e federal, é de 92%. Já a taxa de ocupação dos leitos
de enfermaria está em 87%. A rede particular também não tem muitas vagas.
Na semana
passada, a CNN mostrou que o plantão noturno da Defensoria
Pública do Rio moveu, em novembro, 36 ações para requerer a internação de
pacientes com Covid-19. O número é o dobro do registrado em outubro, quando
foram 16 processos. Das ações, 24 eram contra a rede pública de saúde e 12
contra a rede particular. Alguns desses pacientes não resistiram e vieram a
óbito.
Nesta
segunda-feira (7), a cidade de Italva, no Norte fluminense, confirmou o
primeiro caso de reinfecção pelo novo coronavírus. No comunicado, a prefeitura
do município reforçou a necessidade do isolamento social e das medidas de
proteção contra o coronavírus, devido ao grande aumento do número de infectados.
Isabelle
Resende e Isabelle Saleme, da CNN, no Rio de Janeiro
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