Valor gasto até agora equivale a 86% do orçamento previsto para o programa. CESAR CONVENTI/FOTOARENA |
O orçamento das
medidas provisórias (MP) editadas pelo Executivo para enfrentar os impactos da
crise provocada pela pandemia
de coronavírus prevê R$ 512 bilhões para todas as ações. Até o
momento foram gastos R$ 366,5 bilhões. Desse total, a maior parte, quase 60%
foram para o auxílio emergencial a trabalhador informal e população de baixa
renda.
Os números são
do Monitoramento dos Gastos da União com Combate à Covid-19, atualizados diariamente,
no Portal Tesouro Transparente, da Secretaria do Tesouro Nacional, ligada ao
Ministério da Economia.
O Ministério da
Cidadania, responsável pelo pagamento do auxílio, foi o principal beneficiado
por essas medidas provisórias. Até esta segunda-feira (22), 67,2 milhões de
pessoas haviam recebido uma parte das parcelas, num total de R$ 184,6
bilhões.
O grupo dos
beneficiados do Bolsa Família terminou de receber a 5ª e última parcela do
auxílio emergencial nesta segunda-feira (31). Os demais grupos recebem as cinco
parcelas em calendário previsto até dezembro.
Outros
gastos
Em segundo
lugar, entre os gastos efetivados até agora no combate ao coronavírus, estão
estados e municípios, que têm previsão de receber R$ 79 bilhões, mas até agora
foram executados R$ 55,1 bilhões, pela MP 939. O Ministério da Saúde, com
previsão de gastos de R$ 52,9 bilhões, teve a terceira maior despesa executada,
com R$ 32,3 bilhões destinados à produção de medicamentos, estruturação e
operacionalização de centrais analíticas para diagnóstico da doença. O valor
também é utilizado para kits de teste da covid-19
Comparação
O valor gasto
até agora com o auxílio, por exemplo, já é 40% maior que o orçamento total para
a Educação do próximo ano, de R$ 144,5 bilhões previstos no Projeto de Lei
Orçamentária (PLOA) encaminhado nesta segunda-feira (31) ao Congresso Nacional.
Ana Vinhas,
do R7
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