PF já abriu
investigação para averiguar o teor das declarações feitas por Paulo
Marinho.
A
Procuradoria-Geral da República pediu, neste domingo (17), para que a Polícia
Federal (PF) colha
depoimento do empresário Paulo Marinho (PSDB-RJ)
acerca da denúncia sobre vazamento de informações sigilosas ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
A PGR também
solicitou a oitiva de Miguel Ângelo Braga Grillo, chefe de gabinete
de Flávio.
O ofício foi
encaminhado pelo procurador João Paulo Lordelo Guimarães Tavares à
delegada Christiane Correa Machado, do Serviço de Inquéritos
Especiais no Supremo Tribunal Federal (STF), segundo o
portal Terra.
De acordo com o
relato de Paulo Marinho, que é suplente do senador, foi por meio do chefe de
gabinete que um delegado da PF procurou por Flávio Bolsonaro, em 2018, para dar
a ele a informação reservada sobre a operação “Furna da Onça”.
A operação teve
acesso a dados de movimentações financeiras de Fabrício Queiroz,
ex-assessor de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), quando ele era
deputado estadual.
As novas
diligências serão realizados no âmbito das apurações sobre as acusações de
interferência política na PF pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, que
tiveram início com o pedido de demissão do ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro.
A PF também já
abriu investigação para averiguar o teor das declarações feitas por Paulo
Marinho.
“Todas as
notícias de eventual desvio de conduta devem ser apuradas e, nesse sentido, foi
determinada, na data de hoje (17), a instauração de novo procedimento específico
para a apuração dos fatos apontados”, informou a corporação.
A assessoria do
senador Flávio Bolsonaro disse haver interesse político da parte do suplente
Paulo Marinho.
“Ele sabe que
jamais teria condições de ganhar nas urnas e tenta no tapetão”, diz a nota
divulgada, neste domingo (17), pelo gabinete do senador, como noticiou a RENOVA.
RENOVA Mídia
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