© Foto: Gent Shkullaku/AFP/Getty |
As quatro
vítimas mais recentes são homens de 84 e 91 anos e duas mulheres, uma de 83 e
outra de 76. Eles residiam nas cidades de Nembro, San Fiorano, Codogno e
Treviso, no norte da Itália. Todos os mortos no país até o momento eram idosos.
"Os idosos
são mais frágeis, já vemos isso com a gripe. Podemos protegê-los contra essa
última com uma vacina. Como não há vacina para o coronavírus, tem a
mortalidade. A única maneira de protegê-los é isolar os focos, como se está
fazendo", disse o diretor do departamento de doenças infecciosas do
Instituto Superior da Saúde, Giovanni Rezza.
O novo
coronavírus começou a se disseminar na Itália a partir das cidades de Codogno,
na província de Lodi, e de Vo', na província de Pádua. Os municípios ficam,
respectivamente, nas regiões da Lombardia e do Vêneto, cujas capitais são Milão
e Veneza.
Em poucos dias,
o país se tornou o terceiro mais atingido pela epidemia, atrás apenas da China
(78 mil casos) e da Coreia do Sul (1,15 mil). O Japão contabiliza 861, mas 691
deles ocorreram dentro do navio de cruzeiro Diamond Princess.
A partir da
Itália, o novo coronavírus se espalhou para ao menos cinco nações que até então
não haviam registrado casos: as vizinhas Croácia, Áustria e Suíça, além da
Argélia e do Brasil, onde um homem recém-retornado de Milão testou positivo
para Covid-19, doença causada pelo Sars-CoV-2, no Hospital Albert Einstein, em
São Paulo.
Além disso,
três dos nove casos confirmados na Espanha estão diretamente relacionados à
Itália: um casal de italianos de férias em Tenerife e um espanhol que passou
recentemente pelo país. (ANSA)
ANSA
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