LA PAZ
(Reuters) - O líder da oposição boliviana, Carlos Mesa, descartou nesta
segunda-feira qualquer negociação com o presidente Evo Morales para acabar com
a crise política no país sul-americano, onde greves fecharam estradas, escolas
e empresas.
A Bolívia tem
sido palco de protestos por mais de uma semana, após o tribunal eleitoral do
país suspender abruptamente a publicação dos resultados das eleições
presidenciais, para depois anunciar que Morales havia conseguido uma vitória
apertada, o que lhe garantiu um quarto mandato.
Os resultados,
que significavam que Morales evitou por pouco um segundo turno com Mesa,
provocaram acusações de fraude por parte do líder da oposição e de seus
apoiadores.
Morales, o
líder mais antigo da América Latina, negou as acusações, mas concordou com uma
auditoria e disse que irá a um segundo turno de votação, se forem encontradas
irregularidades.
Ainda não foi
marcada uma data para a auditoria da Organização dos Estados Americanos (OEA),
mas os bolivianos foram às ruas. Moradores da capital La Paz participaram nesta
segunda-feira de uma greve geral convocada pela oposição.
Por
Vivian Sequera e Monica Machicao
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