Jovem morreu após ser imobilizado em supermercado Foto: Reprodução/JN |
Além do
homicídio investigado atualmente, Davi Amâncio também responde a processos de
lesão corporal culposa, porte ilegal de arma e agressão da ex-companheira.
O vigilante
suspeito de matar
estrangulado um jovem dentro do supermercado Extra na Barra da
Tijuca, Zona Oeste do Rio, tem pelo menos outras três passagens pela polícia.
Além de ter agredido a ex-companheira na frente dos filhos, Davi Ricardo
Moreira Amâncio também responde por lesão corporal culposa e porte ilegal de
arma, como mostrou o RJ2 nesta segunda-feira (18).
O caso
envolvendo a lesão corporal culposa ocorreu em 2012, quando o segurança se
envolveu num atropelamento com moto. Amâncio não tinha habilitação específica
para conduzir o veículo. A outra ocorrência é do ano passado, quando numa blitz
o vigilante e outros dois homens foram flagrados com uma arma que não era dele.
A agressão à
ex-companheira ocorreu em fevereiro de 2015, quando ele agrediu a mulher com
vários socos na frente dos filhos durante uma discussão motivada por ciúmes.
Por esse caso, ele foi condenado, em 2017, a três meses de prisão.
Ter sido
condenado impediria Amâncio de trabalhar como segurança, mas, como foi
contratado em maio de 2017, sete meses antes da condenação, a Polícia Federal
só iria rever a situação no curso de reciclagem, em maio deste ano.
Amanhã, está
marcado o depoimento da mãe do jovem Pedro Henrique Gonzaga na Delegacia de
Homicídios da Capital. Dependendo da apuração, a polícia informou que o
segurança poderá
ser indiciado por homicídio doloso – quando há a intenção de
matar.
Por Ari Peixoto e Márcia Brasil, RJ2
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