Regime de Nicolás Maduro determina fechamento de fronteira marítima entre Venezuela e Curaçao | Rio das Ostras Jornal

Regime de Nicolás Maduro determina fechamento de fronteira marítima entre Venezuela e Curaçao

Pensão em Curaçao anuncia vagas para venezuelanos, em foto
de abril de 2018 — Foto: Karina Trevizan/G1

Ilha pertencente à Holanda receberá parte da ajuda humanitária enviada à Venezuela.
O regime de Nicolás Madurodeterminou nesta terça-feira (19) o fechamento da fronteira marítima e aérea entre a Venezuela e as ilhas no Caribe pertencentes à HolandaCuraçao, uma delas, foi estabelecida por Juan Guaidó, declarado presidente venezuelano interino, como um dos pontos de coleta da ajuda humanitária enviada aos venezuelanos.
Perguntado pela agência France Presse se ele confirmava a suspensão das comunicações marítimas e aéreas com Aruba, Bonaire e Curaçao, o comandante Vladimir Quintero apenas respondeu: "Afirmativo". O militar não detalhou as razões do fechamento.
A suspensão do tráfego aéreo e marítimo com Aruba, Curaçao e Bonaire também foi ordenada por Maduro em janeiro de 2018 "para frear supostas máfias de contrabando".
Desta vez, a decisão foi tomada quatro dias antes da data anunciada por Juan Guaidó para a chegada da ajuda humanitária por meio dos centros de distribuição nas fronteiras do país.
Bandeira de Curaçao em rua da capital, Willemstad
 Foto: Karina Trevizan/G1
O regime de Nicolás Maduro bloqueia parte dessa ajuda na fronteira com a Colômbia. O governo chavista diz que o carregamento de alimentos e remédios significam o "início de uma invasão militar" liderada pelos Estados Unidos.
Maduro também anunciou a chegada de 300 toneladas de ajuda humanitária provenientes da Rússia, que, segundo o chavista, foram pagas pelo próprio governo venezuelano – uma resposta ao envio de mantimentos pelo governo norte-americano e de outros apoiadores de Guaidó.
Ajuda militar para a Venezuela
Cargas de remédios e alimentos levados em aviões militares dos Estados Unidos estão armazenadas na cidade colombiana de Cúcuta, perto da ponte fronteiriça de Tienditas. O local está bloqueado por militares venezuelanos com caminhões e outros obstáculos.
Nicolás Maduro em evento em que anunciou chegada
 de ajuda humanitária da Rússia, nesta segunda-feira (18)
em Caracas — Foto: Venezuelan Presidency / AFP
Um segundo centro de distribuição no Brasil será aberto no estado fronteiriço de Roraima, com ajuda do governo brasileiro. O terceiro, em Curaçao, receberá um avião de assistência a partir de Miami, nos Estados Unidos.
A Força Armada venezuelana – favorável ao regime chavista – declarou estar "em alerta" para evitar uma "violação do território" com a entrada anunciada de ajuda no sábado. Dessa forma, o alto comando militar da Venezuela rejeitou os apelos feitos por Donald Trump, na segunda-feira, para que desobedeçam as ordens de Maduro "ou vão perder tudo".
Reconhecido por 50 países como presidente interino da Venezuela, Guaidó assegurou que a ajuda humanitária entrará "de uma forma ou de outra". Nesta quarta-feira, ele voltou a pedir aos militares que deixem o carregamento passar.
Por France Presse

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