Líder da
oposição venezuelana, Juan Guaidó, faz discurso
em Caracas na segunda-feira (18)
Foto:
Manaure Quintero/ Reuters
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Quase 50
países reconheceram Guaidó, entre eles, os Estados Unidos e vários países da
União Europeia.
O Japão
reconheceu nesta terça-feira (19) Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela e
lamentou que o presidente Nicolás Maduro não tenha convocado eleições, como
solicitaram diversos países.
"Nosso
país pediu eleições antecipadas, mas infelizmente as eleições ainda não
aconteceram. Considerando as circunstâncias, nosso país apoia claramente o
presidente provisório Guaidó. De novo pedimos ao país que celebre eleições
livres e justas", disse o ministro das Relações Exteriores, Taro Kono.
O
reconhecimento do Japão aumenta a pressão internacional contra Maduro.
Quase 50 países
reconheceram Juan Guaidó,
entre eles, os Estados Unidos e vários países da União Europeia. Já Maduro
conta com o apoio de aliados históricos como Rússia, China, Turquia, Irã e
Cuba.
Na
segunda-feira, o presidente americano, Donald Trump incentivou os militares venezuelanos a aceitar a anistia
oferecida por Guaidó e a romper com o governo Maduro.
"Podem
escolher entre aceitar a generosa oferta de anistia do [autoproclamado]
presidente Guaidó e viver sua vida em paz com suas famílias e seus
compatriotas", disse Trump a quase 300 venezuelanos em Miami, referindo-se
aos militares.
"Ou podem
escolher o segundo caminho: continuar apoiando Maduro. Se optarem por este
caminho, não encontrarão um refúgio, não haverá uma saída fácil. Perderão
tudo", alertou.
Guaidó, que se
autoproclamou presidente em 23 janeiro, exigiu que os militares permitam a
entrada no próximo sábado da ajuda humanitária, apesar do governo Maduro ter
bloqueado a carga por considerá-la um "show" e um pretexto para uma
ação militar americana.
Por France Presse
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